Poesia da Madrugada Não sei se sou poeta pela manhã ou a tarde Mas quando a noite começa o poema me cabe. A noite me fascina com seus fetiches e malícia Inocente a despertar minhas vontades atrevidas. Do português rebuscado ao mais simples, Do latim apaixonado ou adjacentes, risco Pela madrugada afora as normas de encanto. Faço versos enquanto e tanto, enquanto canto. Aí ponho no Recanto todo a noite vivida, Toda a inspiração sentida de alegrias e prantos. Choro o que tem pra chorar e pra sorrir, Tudo o quê a poesia possa pedir, Mesmo que não chore em mim.