Eis a sina do poeta
Sonâmbulo pela madrugada
Quando já não mais é noite
Mas também ainda não é dia ...
Fantasmas se esgueiram pelos cômodos
Corvos se dependeram pelas cumieiras
Pensamentos invadem a mente quase insana
Numa agonia de sentidos
Em sentidos completos de vazios e solidão
...É quando o poema se torna feroz!
Vocifera suas verdades sem meias palavras
Despe a alma do poeta sem melindres
Sem falsas vergonhas
Ou pudores descabidos
Expondo a cerne nua
Rasgando a carne crua
E já não se pertence
Nada lhe cabe
Tudo agora é o mundo do verso
...Intrínseco, abismal, egoísta verso!
E o verso é o universo em translação
É a verdade delatando a alma
Balbúrdia alucinada
Pois enquanto a poesia não é parida
Confronta se a guerra renhida
Uma lágrima por um verbo
Um poema por uma vida. ..
Eis a madrugada do poeta
Entregue
Inerte
Ante à sua sina!
Sonâmbulo pela madrugada
Quando já não mais é noite
Mas também ainda não é dia ...
Fantasmas se esgueiram pelos cômodos
Corvos se dependeram pelas cumieiras
Pensamentos invadem a mente quase insana
Numa agonia de sentidos
Em sentidos completos de vazios e solidão
...É quando o poema se torna feroz!
Vocifera suas verdades sem meias palavras
Despe a alma do poeta sem melindres
Sem falsas vergonhas
Ou pudores descabidos
Expondo a cerne nua
Rasgando a carne crua
E já não se pertence
Nada lhe cabe
Tudo agora é o mundo do verso
...Intrínseco, abismal, egoísta verso!
E o verso é o universo em translação
É a verdade delatando a alma
Balbúrdia alucinada
Pois enquanto a poesia não é parida
Confronta se a guerra renhida
Uma lágrima por um verbo
Um poema por uma vida. ..
Eis a madrugada do poeta
Entregue
Inerte
Ante à sua sina!