Terça-feira, 11/6/2019
As esquinas dos amores
Antonio Feitosa dos Santos
E são muitas as esquinas dos amores,
De dia e de noite, no sol e na chuva,
Lá estão os poetas e os menestréis,
A espreita da lua clara, até mesmo turva.
O sol não combina com os trovadores,
A noite, a lua e uma brisa fina,
Acompanham o devanear desses geniais loucos,
Harmonia e cordas, sob o abafo da surdina.
Nas esquinas da vida e do tempo,
Cantam e declamam aos seus amores,
Falam de rosas, de paixões e de ternuras,
Mas também declamam e cantam suas dores.
Caminhando no tempo de esquinas em esquinas,
Revivendo o passado, enquanto buscam sonhos,
Violão e violas de tons pouco afinados,
De ternos andrajosos e de corpos enfadonhos.
Amores que se foram, amores que ainda vêm,
São esses, que inspiram e transpiram poesias,
Carregam fardos, dores e lembranças,
Na esperança de viverem novas alegrias.
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 11/6/2019 às 22h08
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* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do
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E são muitas as esquinas dos amores,
De dia e de noite, no sol e na chuva,
Lá estão os poetas e os menestréis,
A espreita da lua clara, até mesmo turva.
O sol não combina com os trovadores,
A noite, a lua e uma brisa fina,
Acompanham o devanear desses geniais loucos,
Harmonia e cordas, sob o abafo da surdina.
Nas esquinas da vida e do tempo,
Cantam e declamam aos seus amores,
Falam de rosas, de paixões e de ternuras,
Mas também declamam e cantam suas dores.
Caminhando no tempo de esquinas em esquinas,
Revivendo o passado, enquanto buscam sonhos,
Violão e violas de tons pouco afinados,
De ternos andrajosos e de corpos enfadonhos.
Amores que se foram, amores que ainda vêm,
São esses, que inspiram e transpiram poesias,
Carregam fardos, dores e lembranças,
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