Ela é poetisa...
Para ela os sentimentos são universos.
A impelem a buscar novos caminhos, estradas de barro.
Fronteiriça, é loucura e sensatez ( Tudo à sua vez)
Novas alvoradas e pôr de sóis para criar seus versos.

Nela o amor é pleno...Em juras, verbos e substantivos.
Busca nas flores as cores perfeitas para sua aquarela
Poema que pinta nas horas de solidão e saudades.
As palavras brincam em seus cabelos e a ternura 
faz festa em seus doces olhos cor de avelã.

Pobre poetisa, verseja num plano instável.
Seu mundo oscila entre a alegria eufórica e a melancolia.
Nem sabe ao certo se sua essência é tristeza ou alegria.
Se é canto ou silenciar, se é vento ou catavento,
Se é barco ou é mar!

O que sabe é que busca palavras no infinito do tempo.
Nas lembranças de amores passados__Na futilidade dos
beijos que sugaram sua boca__Sem nem saber o que faz, 
(Fazendo) Certo ou não percorre infinitos na busca da
inspiração para a sua poesia

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