A vida do poeta é de uma estranheza sem fim
É um fingir de dramas, lágrimas, risos_ Confusão!
Ah, como a alma do poeta é intensa_ Imensa
Chora copiosamente e gargalha com loucura.

Para o versejar do poeta não há meios termos
Se dorme se esquece; há quem diga que desfalece
Se acorda, versa rimas, cânticos numa profusão
transloucada, como à dar seu último suspiro.

A vida é a musa do poeta. Toda beleza e todo pesar
Se te falta inspiração se aquieta,sem rir ou prosear...
Mas quando as palavras retornam, ah, quando voltam!
Há festa na caneta e no papel; goza o poeta em cada verso!

Mas o reino do poeta é vivenciar em júbilo o amor...
O amor incontido, louco, desmedido em cada pulsar sublime
E em seu nome ele canta, se rende, se enreda, tornando-se
seu bardo cantante_ Vulnerável e terno.

E a poesia se banqueteia
Eternidade... 
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 22/12/2017
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