eu sei letrar
leitura , literatura ninguém atura tanta verdade
Tanta força bruta , enquanto tudo que escuta abusa a identidade
São quanto versos decassílabos , silábicos , matemáticos
Com tanta persona dividida , quanta sílaba , aristocráticos
Alguém me diga se ainda existe beleza , poesia
Pode-se ver apenas o predicado
Existe vários passados de uma vida vazia
Existe vida sucinta enquanto aos versos apagados
Precisa-se de melancolia ,de dramaturgia , e tantos agias , agias
A chegar ao ponto de não poder negar ,absolutismo
Fascismo , pai afasta-me dos ídolos , ideologias
De tantos caprichos , de tantas fadigas para tanto quietismo
Palavra abrilhantada , tão esnobe
Ali a lírica cantada , tão nobre
E ali mesmo se vai , que sobre , que nada
Aqui se tem bandeira , que dobre , que guarde por si só cansada
Que seja a mim a imagem tão vaga , a decadência
Obsolescência , memória a curto prazo tão vasta
Anostalgica , a verdade é deus com tantas infinidades desconhece
Desmerece , oque tanto se esquece que ao chegar a essência qualquer palavra basta
Lucas Passoni literalmente DOM QUIXOTE – 11/06/2015 – EU SEI LETRAR