poema a vinicius de morais

Sinto o verso vibrar , ah como vibra

vibra ca dentro , quer sair

A poesia flutua nas consonantais , nos anasalados , como as sílabas são poéticas

E eu após recita-lo não sei oque há de vir

Quem dera o verso não estar preso na palavra

Ele voaria , no alto se perderia de vista

Talvez no espaço se dissolveria

Se o verso não estivesse preso a gramática

Estaria eu poeta livre também ?

Demorei um tempo a pensar em um verso

Me cansei !

Olhei pro lado na janela

E lá estava voando a minha poesia

Sem definição gramatical , sentido

O verso no seu salto para o infinito

Preso somente pelas paredes intangíveis do céu

Meu verso por um instante , me parecia um anjo , um pássaro uma esperança e tudo oque não ouso entender ...

A poesia mora no silêncio de tudo oque não escrevi ...

E pela graça de ave e beleza do verso no seu voou o deixo por mim passar

Não o capturo , pois quem sabe livre também eu poderei voar

Preso somente pelas paredes intangíveis

E feliz por não saber oque há de vir ...

Literalmente DOM QUIXOTE

25/06/2016

DOM QUIXOTE lucas passoni
Enviado por DOM QUIXOTE lucas passoni em 16/07/2016
Código do texto: T5699952
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.