Confissão de plágio

As poesias que escrevo

não são minhas.

Quase todas elas, vejo

ou são sentidas.

São sentidas nas imagens;

nas alegrias.

Nos momentos que percebo

da vida em si.

Elas não são minhas, então.

São das pessoas.

As poucas que são minhas,

nem são textos.

Estas foram sentidas, todas.

Eu as sei poucas.

Mas são elas vividas por mim.

São apenas minhas.

Pedro Aldair
Enviado por Pedro Aldair em 06/05/2016
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