Confissão de plágio
As poesias que escrevo
não são minhas.
Quase todas elas, vejo
ou são sentidas.
São sentidas nas imagens;
nas alegrias.
Nos momentos que percebo
da vida em si.
Elas não são minhas, então.
São das pessoas.
As poucas que são minhas,
nem são textos.
Estas foram sentidas, todas.
Eu as sei poucas.
Mas são elas vividas por mim.
São apenas minhas.