Da dor a escrita
O que fazer com tanta dor?
Gostaria de saber,
escreva! escreva! escreva!
meu papel é luz no fim do túnel.
É pedra preciosa, verdade ociosa,
regaço de mãe, meu papel é tudo
o que nunca tive, tudo
o que preciso ter e tenho.
Minha vida é de papel,
e para o papel, que voa no vento
num dia de chuva, pois não enxerga
suas asas, não enxerga nada!
Dar de si não é fácil
por que a exigência é um oceano
que nunca se esgota,
a escrita é preciosa demais para ser perfeita!