Coração coerentemente patético
Dentro da escuridão que se encontra
dificilmente tarda o clarão
sob essa égide que garimpas,
teu tesouro maior será a liberdade.
Quando muito, tendes,
o gosto pela tua vida,
e desgosto pela alheia?
assim o sendo,
Esta carta se endereça,
aqueles tais que se isolam,
num mundo só deles,
onde tudo é assimétrico.
Onde tudo é pateticamente arquitetado
que acaba fazendo sentido
local este sem rumo ou endereço,
que só vive num coração de poeta.