Nos ínterins vigem as doçuras.

 

Sim, vós sois o sal da terra,

Pela transfusão do sal de vossos suores…

E sois também o sal do mar,

Salgado pelas emotivas nascentes das vossas lágrimas…

E assim, por tanta importância, um punhado de sal, tornou-se salário… 

Sim, sois o sal da terra, como o sol é a luz do mundo… a clarear o necessário entendimento de que a vida nem sempre será doce,

Mas que permeia no arar do sal, vossos raros momentos de doçura.

Que o sal que sois, jamais ignore que o seu valor está vinculado ao sabor que apraz e harmoniza…

Trazeis em vós o dom de temperar, de dar gostos às existências, 

Portanto, cuideis em não torná-las indigestas…

Não as deixeis sem graça, não as fazeis insossas.