O Engano nos Últimos Dias
“9 Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira,
10 e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.
11 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,
12 a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” (2 Tes 2.9-12)
“1 Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,
2 pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência,” (I Tim 4.1,2)
“2 prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina.
3 Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;
4 e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” (II Tim 4.2-4)
“1 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis,
2 pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,
3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,
5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” (II Tim 3.1-6)
“12 Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto; antes, seja o vosso sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo.” (Tiago 5.12)
“20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.
21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento.
22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” (Mateus 5.0-22)
“36 Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo;
37 porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.” (Mateus12.36,37)
Estas e muitas outras passagens bíblicas nos advertem quanto à condição prevalecente mundial nos últimos dias da dispensação da graça, próximo da segunda vinda de Cristo, em que pelo fato de o Espírito Santo estar retirando gradual e crescentemente a sua restrição das operações de Satanás e dos ímpios, inclusive no que se refere à expansão do pecado, que tem permitido o crescimento do ateísmo, do paganismo, da idolatria e da rebelião contra Deus e Sua vontade no que tange a todas as formas de iniquidade, o resultado será o de visitações com os juízos divinos finais sobre a forma de permissão de multiplicação do engano, de pestes, cataclismas, guerras e rumores de guerras entre as nações, que precipitarão o surgimento do Anticristo como governante com poder mundial conforme lhe será concedido pela eficácia de Satanás, e em face da ação deste pai da Mentira a humanidade será conduzida a buscar uma falsa paz e segurança que lhe estará sendo oferecida, em troca da adoração do próprio diabo e do Anticristo, o que está profetizado no livro de Apocalipse, que ocorrerá, mas não durará por um prazo superior a sete anos, quando a impiedade será visitada pelo Juízo de Jesus em sua volta para a condenação eterna de todos aqueles que se deixaram envolver pelo engano e não chegaram ao conhecimento e à prática da verdade.
A liberdade para a qual Jesus nos libertou é pela fé nEle próprio, que é a Verdade, o Caminho e a Vida. É liberdade do pecado, do diabo, do mundo e da condenação eterna. Não é liberdade de expressão para falarmos o que bem entendermos, pensarmos ou sentirmos, especialmente se isto implica no uso da língua ou da escrita para cometer pecados condenados por Deus, sobretudo no que se refere a ofender ou injurirar o nosso próximo, seja ele quem for, até mesmo nosso inimigo, de quem somos ordenados por Cristo a amar, e a bendizer e não amaldiçoar.
Como Jesus profetizou, nos últimos dias o amor de muitos esfriaria pelo aumento da iniquidade, que significa literalmente falta de obediência à Lei divina por falta da devida consideração aos Seus mandamentos,pois a palavra que Jesus usou anomia (grega) possui tal significado.
A liberdade que os salvos recebem da parte de Deus é para ser usada na santificação de suas vidas, em um viver que se expresse em uma verdadeira piedade, que não tenha apenas a forma, mas o poder da graça de Jesus, operando neles pelo Espírito Santo. Tem a ver com o cumprimento de nossos deveres para com Deus e com o nosso próximo, no exercício do amor que é o que se diz em I Cor 13.4-7:
“4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”