Fiador de Falidos

 

 

Ser fiador quando se sabe que as dívidas serão pagas pela pessoa da qual nos tornamos fiadores é fácil, mas ser fiador de falidos por escolha voluntária e prazerosa é algo, que se existe, é raramente visto neste mundo; ainda mais quando se sabe que o valor da dívida é impagável, até mesmo pelos mais ricos e abastados do mundo que se responsabilizassem pela fiança.

 

A justiça de Deus jamais poderia ser satisfeita com qualquer tentativa de nossa parte, para saldarmos nossa dívida para com Ele, acumulada pelos nossos muitos pecados, por isso fomos providos de um Fiador competente e suficiente; o único que poderia saldá-la por nós, e isto foi feito nos termos de uma Aliança eterna entre Deus Pai e o nosso Fiador, Deus Filho, que se apresenta na Aliança feita para se responsabilizar por nós quanto a tudo o que devemos à justiça e santidade de Deus, não somente morrendo em nosso lugar como sacrifício expiatório dos nossos pecados, como também como Sumo Sacerdote, para nos transformar e nos apresentar santos e inculpáveis diante de Deus.

 

“17 Porquanto se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.

18 Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade

19 (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.

20 E, visto que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos sacerdotes,

21 mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre);

22 por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança.” (Hebreus 7: 17-11)