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Há fundamentos que justifiquem uma dissolução total do céu e da terra, que foram uma obra realizada por Deus com grande planejamento, trabalho e poder?

Se eles existem, devem ser encontrados na revelação feita pelo Senhor na própria Bíblia.

Mas, antes de qualquer apresentação de referências bíblicas deve ser considerado anteriormente, que o plano de Deus já previa usar este universo visível conforme o temos, para exibir e manifestar não apenas Sua glória e poder, mas também como uma forma de incubadora para trazer por meio dela, muitos filhos a fim do aperfeiçoamento em santidade diante de circunstâncias difíceis e pecaminosas a serem vencidas por eles, de maneira a estarem habilitados a serem transportados para outra realidade definitiva em que viveriam com Ele para sempre, assim como os nascituros, depois de atingirem certa maturidade são transportados para o local definitivo em que devem viver, uma vez sendo deixada para trás a incubadora em que foram gerados.

 

Uma evidência de que haverá o transporte referido, uma vez realizada a dissolução da realidade anterior em que se vivia, pode ser visto com a geração do dilúvio, em que Deus comprovou pelo extermínio de milhões sob as águas diluvianas, tendo reservado para si apenas oito pessoas da família do justo Noé, para nos servir de exemplo que no tempo final apenas os justos serão preservados - os demais que permaneceram na iniquidade, serão destruídos.

 

A incubadora não foi removida por Deus nos dias de Noé após o dilúvio, pois o intuito ali não foi o de purificar toda a terra de qualquer vestígio de pecado, mas mostrar que sem a dissolução total não há solução, pois mesmo tendo repovoado o mundo a partir de um homem justo como Noé, a humanidade prosseguiria em seu caminhar pecaminoso até o ponto de multiplicação da iniquidade, como a que temos testemunhado em nossos dias.

O dilúvio e a destruição de Sodoma e Gomorra pelo fogo divino é história. É algo real já acontecido para nossa advertência e instrução.

Bem faremos em dar a devida atenção aos avisos que Deus, em sua misericórdia  nos dá através de Sua Palavra.

4 Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;

5 e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios;

6 e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente;

7 e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados

8 (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles),

9 é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo,” (2 Pedro 2: 4-9)

 

“1 Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida,

2 para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos,

3 tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões

4 e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.

5 Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus,

6 pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água.

7 Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios.

8 Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia.

9 Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.

10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.

11 Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade,

12 esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.

13 Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.” (2 Pedro 3: 1-13)

 

Evidentemente, o apóstolo Pedro não se referiu ao novo céu e à nova terra que serão criados por Deus depois de remover os que atualmente existem, de sua própria imaginação, mas certamente conforme foi instruído por nosso Senhor Jesus Cristo, e pela confirmação das profecias bíblicas que ele conhecia, conforme a seguinte que encontramos no Velho Testamento:

“Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira.” (Isaías 34: 4)

 

“25 Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos.

26 Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados.

27 Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.” (Salmo 102: 25-27)

 

A isto se refere também o autor de Hebreus:

“10 Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos;

11 eles perecerão; tu, porém, permaneces; sim, todos eles envelhecerão qual veste;

12 também, qual manto, os enrolarás, e, como vestes, serão igualmente mudados; tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.” (Hebreus 1: 10-12)

 

“25 Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte,

26 aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu.

27 Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam.

28 Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;

29 porque o nosso Deus é fogo consumidor.” (Hebreus 12: 25-29)

 

Nosso Senhor Jesus Cristo, se referiu diretamente a uma futura dissolução do céu e da terra, para que sejam criados um novo céu e uma nova terra em que habita a paz, a verdade e a justiça, apenas com aqueles que temem e amam a Deus:

“31 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.

32 Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai.

33 Estai de sobreaviso, vigiai [e orai]; porque não sabeis quando será o tempo.

34 É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie.

35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã;

36 para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo.

37 O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!” (Marcos 12: 31-37)

 

Nas visões do Apocalipse, João viu o novo céu e a nova terra que foram criados por Deus, para ser a habitação eterna dos justos:

“1 Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.

2 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.

3 Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.

4 E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.

5 E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

6 Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.

7 O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho.

8 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

9 Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;

10 e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus,

11 a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina.” (Apocalipse 21: 1-11)

 

Não é difícil entender, porque novos céus e nova terra devem ser criados por Deus, depois de levar a uma aniquilação total tudo o que existe presentemente.

Tudo está contaminado pelo pecado e pelas más obras do homem, e não apenas isto, o modo de vida que a humanidade desenvolveu para ser movido apenas por alguns capacitados para tal como, por exemplo, o que há na fabricação e execução da tecnologia moderna que é operado por uns poucos, e em sua grande maioria composta por ímpios, não seria compatível com o modo de vida de seres que foram transformados em sobrenaturais e glorificados no arrebatamento, que estão plenamente cheios de toda a justiça e verdade conforme estas existem na pessoa do próprio Deus.

 

Todas as limitações naturais presentes de comunicação e locomoção, que o homem procura vencer com a invenção de meios modernos de comunicação e transporte, não mais serão necessários.

Nem mesmo a produção de alimentos para a subsistência da vida física, pois carne e sangue não herdarão o reino de Deus, e todos os sistemas que necessitam de manutenção e preservação, como o circulatório, respiratório e digestivo, por exemplo, serão removidos quando este corpo for substituído pelo corpo de glória que receberemos no arrebatamento, que não possui qualquer limitação, nem mesmo necessidade de descanso e sono.

Até que Cristo volte com poder e grande glória, é admissível a convivência entre luz e trevas, entre justos e injustos, entre maus e bons, entre santos e profanos; mas como isto será possível na eternidade, em que não há sombra nem variação de qualquer mal, senão somente o que é santo?

“22 Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.

23 A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada.

24 As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória.

25 As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite.

26 E lhe trarão a glória e a honra das nações.

27 Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.” (Apocalipse 21: 22-27)

 

Veja que nem mesmo templos haverá na Nova Jerusalém, a habitação eterna dos santos; sinal evidente de que tudo o que havia na terra foi removido antes, para a sua purificação completa.

No estado sobrenatural, celestial, espiritual e glorificado de vida futura dos santos; que necessidade haveria de hospitais, aviões, navios, transatlânticos, cabos submarinos, Internet, televisão, rádio, veículos automotores, museus, trens, arsenais militares, bombas atômicas, etc.?

Todas as obras da humanidade serão desfeitas e delas já não haverá lembrança, pois somente Deus será glorificado a partir daquele grande Dia. Todos os ídolos e torres serão aniquilados, para que não haja mais vestígio ou possibilidade de adoração da criatura no lugar do Criador.

 

Muitos dispositivos da própria lei divina serão removidos, para que permaneça apenas o mandamento do amor ágape, pelo qual toda a lei tem seu cumprimento perfeito, pois não haverá necessidade de proibir e penalizar o que não mais será possível como, por exemplo, os pecados relativos ao sexo, pois não haverá mais carne e sangue, e todos os santos justificados serão assexuados como os anjos.

Não haverá mais assassinatos, pois seria impossível matar a quem não mais pode morrer e possui o selo da vida eterna. Então, não mais se dirá “não matarás”, uma vez que tudo estiver cumprido pela restauração completa da criação, pois tudo será feito novo em substituição ao antigo.

“17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.

18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.

19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.

20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5: 17-20)

 

“8 Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo,

9 tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas,

10 impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina,

11 segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado.” (I Timóteo 1: 8-11)

 

Bendito seja Deus para todo o sempre, por tudo ter planejado e exercer controle sobre todas as coisas para que sigam em cumprimento perfeito, segundo o beneplácito de sua vontade de fazer convergir todas as coisas no tempo do fim, da conclusão desta sua obra de restauração da criação, em Cristo Jesus.

“3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,

4 assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor

5 nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,

6 para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado,

7 no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,

8 que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência,

9 desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo,

10 de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra;

11 nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,

12 a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo;

13 em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa;

14 o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” (Efésios 1: 3,14)

 

Por isso, o mesmo apóstolo Paulo ainda nos diz:

“19 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.

20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.

21 Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.

22 Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.

23 Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.

24 E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder.

25 Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés.

26 O último inimigo a ser destruído é a morte.

27 Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou.

28 Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

29 Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?

30 E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora?

31 Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor.

32 Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

34 Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa.

35 Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm?

36 Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer;

37 e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente.

38 Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado.

39 Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra, a dos peixes.

40 Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres.

41 Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor.

42 Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória.

43 Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.

44 Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

45 Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante.

46 Mas não é primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual.

47 O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu.

48 Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais.

49 E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.

50 Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.

51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,

52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53 Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.

54 E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.

55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?

56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

57 Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.

58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (I Coríntios 15: 19-58)

 

 

 

 

 

 

Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 27/09/2023
Reeditado em 11/11/2023
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