A inépcia e os evidentes sinais.
Eu ouço a Vossa voz recitando ensinamentos,
Leio proféticas poesias ditadas por Vós, aos homens…
E poucos traduzem, em obras, o Vosso legado.
Vejo o tempo passando e poucos se arrependendo,
Percebo os sinais, efusivamente, a se revelarem…
Tristemente, ocorre a derrocada humana.
Observo o planeta em lenta, mas em plena transição…
Vejo os homens perdidos nas cientificidades…
E da fé se afastarem...
Vejo-os rapidamente, se desespiritualizarem…
E entregam-se a desejos mundanos, carnais,
Presencio os mais sublimes valores sendo invertidos, tipo, prevalência da matéria.
Tudo que, por eras, fez-se arrimo, ora está a se desmoronar,
A paz se esvaindo, o respeito ao sagrado e ao próximo se definharem…
Observo, pasmo, aberrações proliferarem,
Desnaturezas avançarem e nem faz-se mais mea culpa…
Assisto o ódio prevalecer, a balança da justiça, sem qualquer pesar, sem o seu fiel, pesar.
Não há como evitar o pulsar da maldade e da fome,
Não há como evitar as suas nefastas consequências…
O tempo é de arrependimento, de se rever conceitos e composturas,
É tempo de se sintonizar em energias que edificam, enlevam…
É tempo de harmonia, de paciência e muita vigilância…
É tempo, enfim, de se compreender, para onde e para o que se está indo,
É tempo de se abrir o coração, para a busca da razão ou razões das existências, no encalço da Verdade…
Faz-se irremediável, uma atenta operação de reconhecimento, às profundezas das trincheiras,
Onde se alojam, se extatizam os guerreiros,
Onde perdem-se os triunfos, e ali, incrédulos, perecem.
Urge a decisão de quem comanda, em ti, a ignorada e conturbada fronteira, entre o teu fluídico Espírito e a tua densa Alma.