Quando o asceta rejeita o brilho das moedas e do conforto, pede ao divino dias rejuvenescidos na alegria que transborda em todos os rios cristalinos que saem da cidade eterna; pensa, tem tempo e pensa na voz dos almocreves juntos aos pelourinhos dos castigos, e ora, e ora; ora!, que mal fizeram os inocentes só porque não têm roupas
decentes nas indecências dos fortes e abastados? Quando o asceta, austero vive despojado dos aplausos da vaidade, não é por ser pobre, mas por rico ser: dando-se: inclusive, o tempo: tempo para os que não têm esperança.
PJ Conde Paulino