Recuperação da Graça e União Perdidas

"Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." (Mateus 15.19)

Estas palavras de Jesus comprovam que a perfeição moral é decorrente da graça de Deus operando em íntima união com o espírito humano.

Havia perfeição moral no primeiro homem criado até que ele pecou e com isto sujeitou toda a sua descendência a permanecer destituída da graça de Deus, porque sendo Santo não pode ter comunhão com o pecador.

Para tanto, seria necessário primeiro punir o pecado com um castigo de dimensão infinita e eterna, e isto, obviamente não poderia ser feito por nenhum dos descendentes de Adão, senão pelo próprio Deus, que é infinito e eterno – isto comprova e demonstra a nossa suprema necessidade de Jesus Cristo tanto para nos justificar do pecado quanto para nos prover da graça necessária para que sejamos resgatados da condição de escravidão ao pecado para a liberdade da obtenção da perfeição moral pela comunhão com a divindade.

Disto se depreende que o propósito da vida cristã reside sobretudo na nossa transformação moral, pela regeneração e santificação do Espírito Santo, de modo que possamos adorar a Deus e ter comunhão com Ele em espírito, por estarmos purificados pelo sangue de Jesus. A bíblia está repleta de figuras no Velho Testamento a respeito desta purificação, e de citações diretas relativas à mesma tanto no Velho quanto no Novo Testamento.

Vemos portanto, quão grosseira e desprovida da verdadeira santidade está a aplicação doutrinária que aponta sobretudo para o propósito da vida cristã como sendo a obtenção de bens materiais, fama, poder secular e tudo o mais que o próprio mundo busca prioritariamente.

Lembremos sempre que importa buscar em primeiro lugar o reino de Deus, que é justiça, paz e alegria no Espírito Santo. E muito desta busca do reino, conforme nos ensinam as Escrituras, se refere à nossa santificação, porque importa sermos recuperados da condição corrompida inata de nossa natureza terrena. E a vida de comunhão com nosso Senhor Jesus Cristo é o único caminho que pode nos conduzir a isto.

Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 02/09/2015
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