Influência dos espíritos. (Livro dos Espíritos - Questão 459. )
Influem os espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
"Muito mais que imaginais. Influem a tal ponto,que, de ordinário, são eles que vos dirigem."
Recorramos também à questão 461, que nos dirá como distinguiremos os pensamentos que nos são próprios e os que nos são sugeridos.
A resposta nos deixa claro que as sugestões vêm através de uma voz, vêm de fora, e os próprios são os que nos acodem em primeiro lugar, nos são intrínsecos.
Conclui-se, então, que depende em que nos sintonizamos(no bem ou no mal), mas a sintonia é uma ação ou inação nossa e inação é a ação permissiva, a inércia, a omissão. Por isso, de ordinário, chegam a nos dirigir.
Ao desejarmos o auto-extermínio não nos faltarão os meios e formas. Meios estes eficientes e formas menos doridas. Tudo nos será de pronto colocado ao alcance. Até vozes nos irão incitar.
Mas jamais puxarão o gatilho, jamais esticarão a corda ou nos tirarão a base, jamais nos ministrarão o veneno.
É longa a estrada do bem e por demais fundo o poço do conhecimento. E na caminhada evolutiva tropeça-se, fere-se e mira-se o longínquo horizonte que nos ofusca os olhos exibindo o imenso e escaldante sol. Caem tempestades arrasadoras com raios e trovões, neves e vendavais que chegam a desanimar a mente humana. Há que se perceber que só de estarmos vivendo tudo isso, não há como negarmos a existência do socorro, da divina providência, jamais estaremos sozinhos. Espíritos amigos nos serão bons ou ruins, tudo depende de nossos desejos, pensamentos, de nossa sintonização.
De repente nessa caminhada surge uma bifurcação...
À direita o longínquo horizonte ainda se exibe o escaldante sol e, de uma elevação, pode-se ver o solo irregular do cruel e lapidador trajeto.
À esquerda uma estrada arborizada, florida, infesta de sombras e manás e, bem na sua entrada, uma enorme placa com uma visível e atraente inscrição: "Taberna com bebidas e atrativos diversos a dez passos."
Eis as influências dos espíritos. Nada mais são que sugestões. Influenciam muito mais que imaginamos em nossas vidas ainda tortas. Porém, meu dileto leitor, a ação final é nossa, nós escolhemos a estrada, caso contrário negaríamos o livre arbítrio.
Em que pese tantos alertas, há espíritas interpretando os ensinamentos à bel prazer, da forma que se nos convém e que preferencialmente jutifiquem as nossas infelizes decisões. E o que o espíritta pode fazer de melhor para nossa doutrina é a sua positiva divulgação. A interpretação personalísticas dos ensinamentos da consoladora doutrina é-lhe um desserviço e, infelizmente, torna-se cada dia mais recorrente.
Caros leitores e companheiros dessa infinda jornada, oremos e vigiemos! Sejamos consequentes nas nossas escolhas, mensuremos nossos atos e meçamos o alcance de nossas palavras. Peçamos que por fim ordinariamente sejamos dirigidos por bons espíritos, mas que tenhamos personalidade e conhecimento suficientes para decidirmos sobre nosso próprio destino.
Assim seja!
Influem os espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
"Muito mais que imaginais. Influem a tal ponto,que, de ordinário, são eles que vos dirigem."
Recorramos também à questão 461, que nos dirá como distinguiremos os pensamentos que nos são próprios e os que nos são sugeridos.
A resposta nos deixa claro que as sugestões vêm através de uma voz, vêm de fora, e os próprios são os que nos acodem em primeiro lugar, nos são intrínsecos.
Conclui-se, então, que depende em que nos sintonizamos(no bem ou no mal), mas a sintonia é uma ação ou inação nossa e inação é a ação permissiva, a inércia, a omissão. Por isso, de ordinário, chegam a nos dirigir.
Ao desejarmos o auto-extermínio não nos faltarão os meios e formas. Meios estes eficientes e formas menos doridas. Tudo nos será de pronto colocado ao alcance. Até vozes nos irão incitar.
Mas jamais puxarão o gatilho, jamais esticarão a corda ou nos tirarão a base, jamais nos ministrarão o veneno.
É longa a estrada do bem e por demais fundo o poço do conhecimento. E na caminhada evolutiva tropeça-se, fere-se e mira-se o longínquo horizonte que nos ofusca os olhos exibindo o imenso e escaldante sol. Caem tempestades arrasadoras com raios e trovões, neves e vendavais que chegam a desanimar a mente humana. Há que se perceber que só de estarmos vivendo tudo isso, não há como negarmos a existência do socorro, da divina providência, jamais estaremos sozinhos. Espíritos amigos nos serão bons ou ruins, tudo depende de nossos desejos, pensamentos, de nossa sintonização.
De repente nessa caminhada surge uma bifurcação...
À direita o longínquo horizonte ainda se exibe o escaldante sol e, de uma elevação, pode-se ver o solo irregular do cruel e lapidador trajeto.
À esquerda uma estrada arborizada, florida, infesta de sombras e manás e, bem na sua entrada, uma enorme placa com uma visível e atraente inscrição: "Taberna com bebidas e atrativos diversos a dez passos."
Eis as influências dos espíritos. Nada mais são que sugestões. Influenciam muito mais que imaginamos em nossas vidas ainda tortas. Porém, meu dileto leitor, a ação final é nossa, nós escolhemos a estrada, caso contrário negaríamos o livre arbítrio.
Em que pese tantos alertas, há espíritas interpretando os ensinamentos à bel prazer, da forma que se nos convém e que preferencialmente jutifiquem as nossas infelizes decisões. E o que o espíritta pode fazer de melhor para nossa doutrina é a sua positiva divulgação. A interpretação personalísticas dos ensinamentos da consoladora doutrina é-lhe um desserviço e, infelizmente, torna-se cada dia mais recorrente.
Caros leitores e companheiros dessa infinda jornada, oremos e vigiemos! Sejamos consequentes nas nossas escolhas, mensuremos nossos atos e meçamos o alcance de nossas palavras. Peçamos que por fim ordinariamente sejamos dirigidos por bons espíritos, mas que tenhamos personalidade e conhecimento suficientes para decidirmos sobre nosso próprio destino.
Assim seja!