A VIDA TAL COMO É
 
 


                              Parece que não, mas no mundo todo ser humano tem por outro algum tipo de aversão.
                              Instintivamente, sem um motivo aparente e sem nenhuma explicação nós sentimos antipatia e aversão por alguma pessoa que nada de mal nos fez e nada nos faz retroagir.
                              Muitas vezes ao lado de outra pessoa, aceitamos a sua companhia temporária, mas em hipótese alguma dela aceitamos qualquer tipo de contato físico. Nem mesmo um aperto de mão. Se o fazemos para cumprir protocolo nos sentimos constrangidos.
                              Não sou, nunca fui e tenho certeza absoluta que no gozo das minhas faculdades mentais perfeitas jamais serei preconceituoso. Pelo menos nesta encarnação, na qual acredito ser passageira.
                              No entanto não gosto da cor preta. Eu disse cor e não pessoa ou raça. Enquanto que as cores rosa e alaranjada me fascinam. O azul do céu e o verde do mar me transportam ao infinito.
                              Certamente uma grande parte dos habitantes da terra não tem esse mesmo sentimento e fascínio e não compartilham comigo.
                              Os alimentos que me aprazem, aqueles que eu como pelo simples prazer de comer mesmo não estando com fome e carente, uma parte da população mundial detesta. Principalmente devido à cultura e costumes do nosso país.
                              Igualmente eu e a maioria das pessoas de outros países distantes detestamos certos alimentos que são ingeridos com prazer pelos nossos irmãos estrangeiros.
                               E é assim que nos conduzimos. Uns lutam bravamente consigo mesmo para aperfeiçoar-se moral e espiritualmente e outros ainda não se decidiram o que fazer diante desta vida surpreendente que vivemos num ciclo entre zero minuto a cem ou mais anos.
                              Nas minhas andanças por esse mundo afora e diante de tantos ensinamentos que me foram ministrados por professores competentes, pelos meus pais, avós, filhos, irmãos e entes queridos e sobre tudo no Evangelho de Jesus, nos Livros Sagrados aprendi que o mais importante de tudo é que:
                              “Nós podemos ter os piores dos sentimentos e das aversões, podemos até repudiar os nossos irmãos, mas DEUS na Sua infinita bondade nos ama por igual e nunca nos rejeitou”.