Não Julgando o Todo Pela Parte
No mundo inteiro o homem possui crenças religiosas e seculares as mais diversas, sendo que algumas são aprovadas por Deus e outras reprovadas,conforme se vê pelo critério das Escrituras e conforme ensina a própria natureza.
Chamar, por exemplo, a um pedaço de pau ou de pedra, ou a qualquer criatura de Deus e adorar isto como se fosse o criador de tudo e de todos, não é porventura contrário à própria natureza da criatura racional que é inteligente o suficiente para saber que isto é impossível e portanto uma grande ofensa contra o único e grande Deus que é espírito, santo, justo e poderoso?
Como atribuir à criatura a perfeição do poder e do amor divinos, que tudo podem e que nunca falham?
Como considerar como sendo perfeitamente religioso a quem procede com violência para fazer valer as suas crenças? Há algo de divino nisto?
Será achada então a verdadeira religião em nossas crenças humanas e imperfeitas?
Não é necessário que a verdadeira religião seja proveniente da fonte em que é gerada, a saber no próprio Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo?
O verdadeiro crente então não será identificado pelo título de alguma instituição religiosa à qual pertença, ou pela simples afirmação verbal do que diz ser, senão pelo testemunho de uma vida realmente transformada pelo poder de Cristo em uma nova criatura coparticipante da natureza divina.
Quão improcedente portanto, é todo o debate e confronto de ideias religiosas e até mesmo seculares, da sociedade, quando o que se tem em vista é o conhecimento daquela verdade eterna encarnada na pessoa do próprio Cristo.
Portanto, quão insensato é tomar a parte pelo todo, considerando que o conjunto de igrejas, congregações, sociedades e denominações chamadas cristãs sejam o reflexo exato de uns poucos membros que caminhem de modo desordenado com a verdade do Evangelho que é perfeita e eterna, de da qual estes não são representantes em razão do mau testemunho de suas vidas.