Não há Evangelho sem Cruz
Não há evangelho sem cruz, e a cruz que devemos carregar é uma lâmina afiada que separa-nos das impurezas da carne.
Deveríamos portanto nos perguntar: qual é o significado da morte de Jesus na cruz? E qual é o significado da minha própria cruz que devo carregar diariamente?
Se não considerarmos o pecado com a devida seriedade para que seja extirpado contínua e progressivamente de nossas vidas, jamais poderemos responder corretamente a estas perguntas.
Por isso é necessário primeiro conhecer o pecado, ser convencido do pecado pelo Espírito Santo, para que possamos ser salvos e santificados.
E a absoluta e necessária mortificação do pecado está claramente expressada nestas palavras de Jesus que é tão vital fazê-lo, que caso fosse necessário sentir a dor e a perda de um dos nossos órgãos do nosso corpo, como o nosso olho direito, ou a nossa mão direita, caso fossem eles a causa de estarmos pecando, do que sermos lançados eternamente no inferno de fogo.
Aqueles que não têm sido purificados de seus pecados, de seus maus sentimentos, malícia, ira, dureza de coração, deveriam fazer uma séria reflexão quanto ao estado de suas almas, porque não será a religiosidade deles que os salvará do inferno, mas a certeza de que têm a habitação do Espírito Santo em suas vidas, e isto só pode ser sentido quando percebemos um trabalho de santificação do Espírito sendo operado em nossas vidas.
O salário do pecado sempre será a morte. Esta morte à qual a Bíblia se refere é sobretudo separação eterna de Deus. Então ninguém espere uma paga diferente desta caso viva na prática deliberada do pecado, em todas as suas formas de ações ou sentimentos contrários à bondade, misericórdia, justiça e santidade de Deus.
Se o pecado não fosse algo tão terrível, não haveria necessidade que Jesus morresse na cruz.
Se o pecado não fosse de fato o maior impedimento para a nossa santificação, nunca seria ordenado que carregássemos a nossa própria cruz diariamente para mortificar o pecado em sua raiz maligna que persegue tão de perto os nossos corações.
O reino do céu é conquistado portanto, somente por estes que estão sentindo dores, perdas, renúncias, por amor a Cristo, ao nível da perda de nossos olhos e mãos, para que possamos vencer o pecado pelo Espírito, e assim escaparmos do juízo de fogo eterno.
Ninguém se abençoe em seu íntimo pensando que tem sido livrado do fogo eterno porque simplesmente faz uma afirmação verbal de que crê em Cristo, ou então porque se submete a alguns ritos da religião, porque Deus olha o coração do homem e procura colocar ali a pureza de coração necessária para que se escape do inferno e se ganhe o céu.
Por isso ninguém poderá entrar no reino do céu se não tiver nascido de novo do Espírito. E este novo nascimento do Espírito é comprovado pela busca de santificação, porque em qualquer pessoa em quem ele estiver habitando de fato, haverá sempre esta inclinação para a busca de uma santificação cada vez maior. E nenhum crente verdadeiro ficará confortável e satisfeito consigo mesmo enquanto estiver sendo dominado por qualquer forma de pecado que lhe tenha sido revelada pelo Espírito, para que seja mortificada e extirpada da sua vida.
Esta era a razão de muitos, nos dias de Jesus, que se diziam seus discípulos no princípio, virem a abandoná-lO e já não mais segui-lO, porque eles não podiam simplesmente suportar um tal ensino verdadeiro quanto à real condição deles perante Deus.
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