É Fiel a Promessa de Sermos Desviados de Nossas Impiedades
Enquanto houver amor às trevas, a luz não pode raiar em nossas vidas.
Assim, o evangelho não se limita apenas a se dizer: “venham a Jesus e recebam a salvação”. Não se pode oferecer esta vida maravilhosa do céu, enquanto não se é convencido do pecado e de uma real necessidade de arrependimento que significa o abandono do pecado e o voltar-se para Deus para viver segundo a Sua vontade.
Por isso o evangelismo deve começar com a pregação da lei, senão será um evangelismo superficial que não tratará com o problema do pecado em sua raiz. E Jesus se manifestou para nos apartar de nossas iniquidades, como se afirma na Palavra:
“e assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades;” (Rom 11.26).
Deste modo, apesar de a salvação ser pela graça, mediante a fé, ela impõe este custo da santificação aos que serão salvos. O Espírito Santo não convencerá a ninguém do pecado e não fará nascer de novo a qualquer que não esteja disposto a deixar o pecado e a santificar a sua vida.
Muitas religiões e Igrejas baratearam a salvação de uma forma pela qual ela nunca foi barateada por Deus, conforme podemos ver na experiência real dos que são salvos, e no ensino da Bíblia. Porque não existe esta coisa de ganhar o céu por simplesmente confessar que Jesus é o Salvador com a nossa boca. A este respeito, Tiago diz que este tipo de fé até os próprios demônios possuem.
Assim se alguém não gosta de ouvir sobre a doutrina do pecado e do inferno, isto comprova para esta pessoa que ela não pertence de fato a Cristo, porque ainda lhe apavora a ideia de que algum dia possa ir para lá, medo este, que é totalmente excluído no verdadeiro crente, pela presença do Espírito, que testifica com o seu espírito que ele é de fato filho de Deus, e que já não há mais nenhuma condenação eterna lhe aguardando.
O evangelismo deve começar portanto com a santidade de Deus e a condição pecaminosa do homem; com as exigências da lei, e o castigo e as consequências eternas da transgressão da lei.
De forma que ninguém se iluda pensando ter alcançado a salvação enquanto abriga a malícia no seu coração. Porque no verdadeiro crente esta malícia é extirpada, porque é ovelha, e em ovelha não há a malícia que é inerente aos lobos.
Somente aqueles que chegam a ver espiritualmente a real condição e sua maldade e culpa diante de Deus, podem recorrer a Cristo para serem salvos.
Toda fé em Jesus Cristo que não esteja baseada nisto não é portanto uma fé genuína. Será uma fé psicológica que a ninguém pode salvar. Somente a fé genuína pode libertar da maldição da lei e dar um coração de carne no lugar do coração de pedra.
Pastores e outros líderes na Igreja de Cristo que fazem concessões ao pecado ou estilos de vida pecaminosos, o fazem porque eles próprios não experimentaram o poder libertador da graça de Jesus em sua plenitude, e assim, fazem da sua própria experiência o peso e a medida do tipo de santidade esfarrapada que pregam e oferecem a outros.
Mas jamais foi tal tipo de coisa que foi oferecido por Jesus e seus apóstolos, conforme podemos ver em todas as páginas do Novo Testamento.
Ao contrário, o que ali se vê é uma convocação a um esforço diligente para o crescimento na graça e no conhecimento pessoal de Jesus Cristo, por verem os crentes as Suas santas virtudes sendo aplicadas às suas vidas, no lugar do pecado.
Quando se aprova um estilo de vida mundano não é possível ver a concretização do propósito de Deus para a vida de todos os Seus filhos.
E estes não se esforçarão por se santificarem porque não têm diante de si um exemplo vivo desta santificação na própria vida daqueles que os lideram. Muito pelo contrário, em muitos casos são os próprios líderes que lhes incentivam a não fazerem qualquer progresso em seu crescimento espiritual, porque não creem no tipo de vida cristã na qual seja possível ter uma completa vitória sobre o pecado. Todavia, naqueles que têm tido suas faculdades amadurecidas para discernirem tanto o bem quanto o mal, toda vez que eles se desviarem da comunhão com Deus, por causa do pecado, isto é logo corrigido por meio da confissão e do arrependimento, e da vigilância, oração e prática da Palavra à qual já se habituaram.
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A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
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A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
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