(EVANGELHO DA ÁGUA E DO ESPÍRITO) VOCÊ PODE DIZER QUE NÃO TÊM PECADO EM SEU CORAÇÃO? ‏
Muitas pessoas estão presas às suas crenças religiosas devido ao fato de não compreenderem as escrituras ou simplesmente por usar versículos isolados sem compreender o contexto em que eles foram ditos.
“Como, por exemplo: Ao perguntar a uma pessoa (que diz crer em Jesus e em Seu sacrifício) se ela tem pecados em seu coração, a resposta imediata destas pessoas geralmente é a seguinte: “Quem nunca pecou que atire a primeira pedra” ou” Quem estiver sem pecado que atire a primeira pedra”.
Estas pessoas dizem isto puramente baseado em dois versículos do Novo Testamento que são os seguintes:
O primeiro é: E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. João 8: 7.
E o segundo versículo é: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. l João 1: 8.
Estes dois versículos são belíssimos, mas se usados fora de seu contexto causam uma confusão das mais terríveis e fazem com que muitos desprezem o Sacrifício de Cristo.
Vejamos o contexto em que estes versículos ocorrem e vamos descobrir a verdade bíblica sobre eles.
Vamos ao primeiro versículo em seu contexto: Jesus, porém, foi ao Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com Ele, e, assentando-se, os ensinava.
E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-O, para que tivessem de que O acusar.
Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
E, como insistissem perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. João 8: 1-11.
Percebe-se aqui que os escribas e fariseus procuravam algum motivo para acusar Jesus e O condenar.
Veja o versículo 6: Isto diziam eles, tentando-O, para que tivessem de que O acusar.
Então, como é de se esperar, os escribas e os fariseus não aceitam Jesus e muito menos O aceitaram depois que Ele completou Seu Ministério terreno.
Fica claro, portanto, que os fariseus e os escribas não tinham recebido a remissão de pecados, pois não criam em Jesus e tão pouco O compreendia.
Mas Jesus sabia perfeitamente o que havia no coração deles (pecados), pois não haviam sido remidos.
Por este motivo Jesus disse: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. Vers. 7.
Aqui fica bem claro que Jesus não está se referindo aos que certamente foram purificados por Ele, pelo fato de terem crido que Ele é o Messias, o Salvador, o Redentor e a propiciação pelos nossos pecados.
Na oportunidade, Jesus advertia os escribas, os fariseus e, porque não dizer também, e a todos os que por sua falta de fé Nele hoje, estão por resolver ainda, o problema de seus pecados...
Vejamos então o segundo versículo em seu contexto: O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocara da Palavra da vida (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com o Seu Filho Jesus Cristo.
Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra. Esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: Que Deus é Luz, e não há Nele trevas nenhuma. Se dissermos que temos comunhão com Ele, e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Ser confessarmos os nossos pecados, Ele é Fiel e Justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lO mentiroso, e a Sua Palavra não está em nós. l João 1: 1-10.
Aqui podemos perceber que o Apostolo João estava anunciando o Evangelho a pessoas que ainda não tinham sido nascidas de novo, que não tinham recebido a remissão de seus pecados, ou seja, não tinham crido em Jesus e no Seu Sacrifício de maneira correta. Observe que João começa testificando que esteve com Jesus, tocou Nele, que ouviu a Sua voz, que viu-O face-a-face e ainda em seu testemunho, João afirma que suas mãos tocaram a Palavra da vida.
Em sua mensagem, João explica que a vida fora manifestada e nós a vimos, disse ele, e testificamos dela e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada; o que vimos e ouvimos isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco, e a nossa comunhão é com o Pai, e com Seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra. Esta é a mensagem que Dele ouvimos e vos anunciamos: Que Deus é luz, e não há NELE trevas nenhuma.
Fica claro, portanto, que o Apóstolo João estava anunciando o Evangelho às pessoas que não haviam nascido de novo ainda.
Quando o Apóstolo testifica do que havia visto e ouvido, e anunciava para que seus ouvintes tivessem comunhão com ele, já que a sua comunhão era com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo, significa, entretanto, que a tal comunhão proporcionava-lhes, necessariamente, a oportunidade de crerem e converterem-se a Cristo para obterem assim, a remissão de seus pecados.
Naquele tempo, bem como hoje, há pessoas que acham que a idéia da existência de pecados foi criada pelos religiosos, dizem também que Deus não existe e muito menos acreditam em Jesus.
João, porém, fala da necessidade da pessoa reconhecer seus pecados diante de Deus para que o sangue de Jesus o purifique.
Sabemos que todo o processo de aceitação ao Evangelho começa quando reconhecemos que temos pecados diante do Criador e que se faz necessário sermos redimidos. Assim como uma pessoa doente precisa reconhecer a sua doença para depois procurar um médico, o pecador, também, precisa reconhecer que tem pecados para poder buscar em Cristo, a remissão destes.
Entretanto, havia entre os ouvintes do apóstolo João, a idéia errônea de cumprir a lei, na tentativa de evitar o pecado.
Foi por este motivo que João lhes diz: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Em primeira instância, João não duvidava da sinceridade e honestidade daqueles que tentavam guardar a lei; mas sim, se referia à incapacidade deles para tal.
Em segunda instância, o Apóstolo João diz no versículo 10 que: Se uma pessoa (apesar de ter sido avisada que isto é impossível) continuar afirmando que cumpriu a lei e que, portanto, não peca, faz de Deus assim, um mentiroso... Isto acontece porque a Sua Palavra não está nele...
Vamos parafrasear o versículo I João 1: 8: Se dissermos que não temos pecados por termos conseguido cumprir a lei, enganamo-nos a nós mesmos... Observem que o engano aqui, se caracteriza com a nossa tentativa de guardar a lei e, não necessariamente, em decorrência da nossa afirmativa de que não temos pecado, até porque, é preciso estar sem pecado para se ter comunhão com Deus. Isaias 59: 1-2.
Mas, para estarmos realmente sem pecado, Deus providenciou o meio correto que é crer tão somente que os nossos pecados foram transferidos para o corpo de Jesus quando Ele foi batizado por João Batista no rio Jordão e pôs fim a eles (os pecados) quando derramou Seu Sangue e morreu, pagando assim, o salário do pecado que é a morte. Romanos 6: 23.
Se crermos, portanto, que Jesus destruiu todos os nossos pecados quando foi batizado, morto e ressuscitado (Romanos 8: 33-34); aí sim, poderemos afirmar, sem o risco de estarmos enganados, que de fato não temos pecado.
Isto equivale ao nascer da água e do Espírito que Jesus falou para Nicodemos. João 3: 3, 5-6.
E isto também, foi o que Jesus falou para os acusadores da mulher apanhada bem no ato de adultério (João 8: 7): Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
Pelo fato destes acusadores terem Jesus como o alvo exclusivo de suas acusações, não puderam então, aprender com Ele que, apesar do ser humano estar cercado de imperfeições e fraquezas, existe um meio que, pelo qual, o homem pode alcançar a real e verdadeira isenção (libertação) de seus pecados, não necessariamente, para poder atirar pedras em alguém, mas sim, para servir a Deus, preservando a integridade física e espiritual dos seus semelhantes e por fim, entrar nos céus pela Porta.
Além disto, a bíblia nos dá o respaldo que nos garante que a isenção de pecados que Cristo nos proporcionou se refere aos do passado (original), os do presente e os do futuro, ou seja, estará valendo em todo o tempo que vivermos nesta terra. Se assim não o fosse, Jesus teria que voltar aqui nesta terra bilhões de vezes por dia para nos remir novamente, mas a Obra que iniciou no Jordão e Se consumou no Calvário, foi perfeita e única. Hebreus 10: 10
Esta Obra trouxe benefício para aquele que reconhece que ainda que os seus pecados sejam como a escarlata, e vermelhos como o carmesim, crendo, porém, de maneira correta no sacrifício de Cristo, eles se tornarão brancos como a neve e a lã. Isaias 1: 18.
É preciso que o homem alcance, através do nascer de novo da água e do Espírito, este estágio sem mácula, para que assim, o Espírito Santo possa habitar em seu coração.
Aqui fica bem claro que João 8: 7 e I João 1: 8, não foram aplicados aos que já havia nascidos da água e do Espírito e sim para aqueles que não nasceram de novo.
Aliás, todo o Ministério de Jesus se compreende na remissão de nossos pecados, não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. I João 2: 2.
Portanto, quem afirma que nasceu de novo e, contudo, não tem coragem de considerar-se sem pecado demonstra assim, que não conhece o verdadeiro critério do nascer de novo da água e do Espírito.
Para encerrar esta mensagem, volto a te indagar: Você, que diz ter nascido de novo pode afirmar que não tem pecado em seu coração?
A SERVIÇO DA JUSTIÇA DE DEUS
LUIZ CARLOS CARVALHO
Luiz_feliz@ig.com.br
http://www.nlmbookcafe.com/blog/carvalho
Fones: 19 3454 2164 / 19 9829 3141