"SE NÃO EXISTISSE DEUS? SE NÃO EXISTISSE RELIGIÃO?, COMO SERIA O MUNDO?

RESPOSTA

-Possivelmente um mundo “mad Max”, tal qual o filme com o mesmo nome;

-Cidades semi ou totalmente destruídas, com a população se organizando em gangs para poderem sobreviver em face da lei do mais forte;

-Os templos e igrejas não seriam respeitados, autoridades escassas e altamente corruptas;

-Sociedade sem organização mínima, violência urbana, escolas, hospitais e demais serviços públicos altamente deficitários e sob o jugo de bandidos e assim por diante.

Isso é uma tese, que faz sentido quando observamos o dia-a-dia das reportagens sobre violência. Os que estão envolvidos na violência urbana são 70% jovens entre 16 e 24 anos, segundo as estatísticas oficiais.

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Gosto muito de quando o apresentador de TV Ratinho, quando se refere aos meninos drogados/marginais, diz assim: “Se esses meninos estivessem freqüentando uma igreja, não estariam nessa situação”.

Esse é o ponto de partida da minha conversa com vocês. A falta de religiosidade e a falta da presença de Deus na vida das pessoas, principalmente aos jovens adolescentes, em fase de formação moral, cultural e dos costumes sociais aceitos.

É comum presenciar pelas cidades do Brasil, uma quantidade enorme de jovens envolvidos com drogas, participando de gangs, em prostituição e outros tantos delitos, mormente entre a população de classe social menos abastada. As razões são muitas que dão origem a tudo isso, desde a ausência da família até a ausência do governo. O que nos interessa neste momento, é a ausência da religiosidade e a falta de Deus nessas pessoas. É aqui que vamos focar. As políticas sociais oficiais deveriam não só contemplar a educação, a saúde, a oportunidade de emprego, o esporte aos jovens, mas também a inclusão religiosa. O espiritismo Kardecista pode e deve ser uma dessas vias religiosas que poderá viabilizar essa inclusão espiritual.

O que queremos dizer é que entre os homens, existe uma forte temência a Deus, fato que reduz consideravelmente a violência. Reduz a mentira, a fraude, a agressão física e moral, etc... enfim, toda sorte de violência é reduzida por conta do respeito por Deus, nosso pai maior. Deus e a religião, qualquer que seja, são vitais para uma civilização mais pacífica, mais organizada e mais justa sob a ótica dos direitos individuais e/ou coletivos.

A ORIGEM DOS DEUSES

Na Grécia antiga, período helênico, a população acreditava na existência de vários Deuses, os trovões, os relâmpagos, os vulcões, enfim todos os fenômenos naturais eram considerados Deuses, com uma célebre diferença, existiam para abençoar ou para punir os homens, sempre usados nesse sentido pelos imperadores, afim de subjugar e ter sob domínio seus subalternos e a população.

Num segundo momento, na Grécia ainda, vieram os Deuses míticos, Deus dos mares, Deus do amor, Deus do trovão e assim por diante. Ex. Zeus, deus dos deuses, Poseidon, deus dos mares, Afrodite, deusa do amor etc.... Tudo mitologia inventada pelas autoridades e conduzida pelo credo da própria civilização. Os mandatários tinham como objetivo, a manobra das massas humanas e mantê-las sob controle do estado, ora para premiar, ora para castigar, de acordo com a necessidade. Na índia, no Egito, na Roma antiga, na China e inclusive entre os Indígenas, a mitologia também estava presente na época.

Com Moisés (século XVI ac) veio a defesa do Deus único, o Deus que não castiga, que dá amor, que compreende, que passa calor humano e que gera fé e esperança. E, há exatamente 2011 anos atrás, na Judéia, berço do cristianismo, chegou Jesus, o tão esperado messias, o que daria elementos definitivos para esse Deus único, o Deus que temos hoje em nossos corações.

A ORIGEM DA RELIGIÃO

Religião – (tem origem no latim “religare”, que quer dizer religação com Deus.) É um conjunto de sistemas culturais, de crenças e de símbolos que relacionam a humanidade com a vida espiritual.

As leis religiosas dão sentido à vida e inspiram fortemente valores intrínsecos, tais como moral, ética, estilo de vida decente, ligação forte com a natureza, e, principalmente, ligação forte com Deus.

A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de fé ou sistema de crenças, individual ou coletivamente.

O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na crença, enquanto outras enfatizam a prática. Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras consideram as atividades da comunidade religiosa como mais importantes. Algumas religiões afirmam serem universais, acreditando que suas leis e dogmas são obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticada apenas por um grupo bem definido ou localizado.

Mesmo não sabendo direito como nasceu a religião, felizes foram aqueles que a incentivaram através da inspiração da fé. Sabe-se que foi um sentimento coletivo “tácito”, natural, em meio a população. Foi esse o sentimento que inspirou a humanidade a ter fé e ter esperança. Não sabiam eles o bem que fariam para a humanidade, principalmente os que escreveram as sagradas escrituras, que depois culminaram na bíblia. Depois veio o novo testamento, obra composta de quatro livros sagrados, escritos pelos apóstolos Marcos, João, Matheus e Thiago. Os muçulmanos que escreveram o Alcorão (ou Corão), Buda, que escreveu a doutrina Budista e por fim, Allan Kardec que codificou a Doutrina Espírita no século IXX. O conjunto dessa obra fortificou a religião, sua adesão e manutenção em meio a humanidade. Deus é o esteio dessa estrutura espiritual, que salva e redime as pessoas, que mostra o caminho mais saudável e consagra o bem sobre o mal.

A NÃO CRENÇA EM DEUS

Existem os chamados ateus (eu particularmente não acredito nisso), para mim não existem ateus, porque na hora em que a “cobra fuma”, todos buscam o abrigo junto de Deus. As expressões tais como: “Graças a Deus”, “Deus me ajude”, “Deus me abençoe” etc..., estão aí para provar isso. Todos nós pronunciamos ao menos 20 vezes por dia essas expressões, isso prova que lá no fundo, todos temos Deus no coração, inclusive os ateus e os agnósticos.

-OS ATEUS, não acreditam em espiritualidade, não acreditam em Deus, não acreditam em religião etc...

-OS AGNÓSTICOS, são céticos em relação a existência de Deus ou qualquer outra divindade, eles entendem que jamais será provada a existência do Divino.

O FECHAMENTO

Vamos repetir uma velha máxima que todos nós usamos no cotidiano, “GRAÇAS A DEUS” que o Divino existe e o sentimento religioso também está presente na predominância da humanidade, nos quatro cantos do mundo. Espíritas, Católicos, Protestantes, Evangélicos, Budistas, Muçulmanos, Judaísmo e Islamismo, etc... são massivamente a predominância da humanidade. Os que não acreditam em Deus e em Religião, são tão insignificantes que não afetam o sistema estrutural religioso das populações.

Graças a esse poder organizacional, temos uma sociedade regrada, com princípios, com leis de convivência harmoniosa, o diálogo para equacionar dificuldades interpessoais e coletivas, a existência de instituições com a finalidade precípua da conciliação, tais como a ONU (internacional), o poder judiciário em cada nação para fazer justiça, punir devidamente os faltosos e equiparação dos direitos e assim por diante.

Autor: RENÉ CAMBRAIA

René Cambraia
Enviado por René Cambraia em 14/10/2011
Código do texto: T3275718