O que fazer quando não se tem mais motivos para viver?

O que fazer quando não se tem mais motivos para viver?

Simples, procure um motivo para viver. Sim, temos tantos, desde os mais simples, como sentir o perfume de uma rosa ou perceber de leve nossa respiração.

Sempre me perguntei qual o sentido de nossa existência, porém com o tempo percebi que o sentido de viver é simplesmente VIVER, bizarro não?

Vou explicar, falava de nossa respiração, sabe, você tem ideia de quantos processos são necessários para que ela aconteça? Não, a não ser que se especialize no assunto, mas são muitos e o mais incrível é que ela acontece a todo instante, e sabe o que é mais engraçado? Nós não damos importância a ela, ignoramos ou simplesmente fingimos que não existe. Nossos pés também! Eles são um grande exemplo disso. Nos carregam dia após dia, e quem é que lembra deles? De cuida-los ou agradece-los? Afinal eles suportam nosso pesado corpo, e sem reclamar. Quase ninguém! Lembramos do rosto, corpo, cabelos, mas nunca daquilo que nos realmente é importante, a não ser é claro quando os perdemos.

E o tempo todo em nossas vidas é assim, ignoramos o obvio e aceitamos o fútil. Falei tudo isso sabe por que?

Em quase todos os momentos de nossa CURTA existência parecemos perdidos, sem rumo, e sem motivos para continuar, mas temos sempre de lembrar que motivos para viver temos de monte, basta olharmos dentro e fora de nossos corpos, mas há apenas um para nossas almas, Deus.

Pois se não ama a si mesmo e não acredita em si, ao menos tenha senso e respeite a aquele que te criou com todo o carinho e amor paternal. Se acha que sofre de mais e quer acabar com tudo, lembre-se que aquele que mais sofreu e por nossas mãos morreu, em momento algum pensou em desistir e enfrentou de frente o que o esperava dando sua vida carnal em troca das nossas.

Independente de religião ou credo, o que não podemos negar é algo que existiu, existe e existirá sempre em nossos corações. Sabe para que? Para lembrar de nosso MOTIVO EXISTENCIAL.

Fernanda Koziel
Enviado por Fernanda Koziel em 10/10/2010
Reeditado em 12/04/2016
Código do texto: T2548740
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