Luto pela minha prima Ana Cláudia

DESPEDIDA (Autor desconhecido)

Quando eu me for, que não me transforme em uma lágrima em teu rosto; mas na lembrança de um sorriso, em teu coração.
Se me amas, não me deixes ser a saudade que faz sofrer, e sim aquela que traz a sensação de companhia.
Acima de tudo, não te desesperes.
Pois, se é certo que a morte não existe, o teu desespero ecoará em mim onde eu estiver.
Não penses em mim como aguém que se foi.
Pensa, antes, que por algum tempo pude estar a teu lado e envolver-te em meu amor.
Pensa que sempre estarei presente.
Haverá um pouco de mim na brisa que te acaricie,
no sol que te aqueça,
em todo aquele que vieres a amar.
Conserva-me viva.
Porque jamais morrerei em ti, a menos que o desejes. Assim como a rosa não morre, enquanto a roseira produzir um novo botão.
Guarda-me contigo.
Em tudo que te possa ter ensinado, ou que contigo possa ter aprendido. Nos sorrisos e lágrimas que repartimos, nas alegrias e tristezas que nos tenhamos provocado.
Assim, verás que nas menores coisas estarei presente.
E, como toda a vastidão do Universo é insuficiente para separar aqueles que se amam, dia virá em que de novo estarei ao teu lado.
Então descobrirás que jamais te deixei.

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressureição e a vida. Aquele que crê em mim ainda que morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá... (Jo 11: 25-26)

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Na foto com seus filhos.
Márcia Kaline Paula de Azevedo
Enviado por Márcia Kaline Paula de Azevedo em 01/02/2010
Reeditado em 16/06/2010
Código do texto: T2063009
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