Fig: Neuschwanstein, Tristão e Isolda - Traição


Sentindo errado
 

 
Então um amigo colocou o seguinte lá no seu FB: "Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra..." (Luís Fernando Veríssimo)

Respondi: você não escolhe o que sente, só o que faz.

Diga-me só: você já tentou PARAR DE SENTIR? Honestamente? Você pode se distrair com algo mais, mas parar - não tem jeito. Você pode no fim escolher algo mais, alguém mais, mas não vai adiantar de nada. Aquela coisa lá dentro de você não vai desaparecer, e você ainda vai ficar se remoendo.

E por que seria isto? Isto é porque sentir NÃO DEPENDE DE VOCÊ, nem de seu racionalizar, nem de coisa alguma. Agir sim - e é aí que a porca torce o rabo.

Já escrevi uma série de textos a respeito, e sinceramente ainda não tenho a resposta. Eu costumava pensar que nasci para "sentir errado" - até que descobri que o tal de sentir tinha uma razão de ser. Cada vez a razão foi diferente, mas estava lá.

Então - como conheço o Fernando pessoalmente, e sei que o coração dele é do tamanho de um feijão, embaixo de um cérebro do tamanho de uma bola de Pilates, não tomaria o que ele diz sobre amor nem com o proverbial grão de sal.


Quer dizer, para nós, que aparentemente andamos "sentindo errado", só há uma solução: entregue tudo nas mãos do Eterno, porque Ele sabe o que faz. O resto? Aguente!

 
 

 

 
Dalva Agne Lynch
Enviado por Dalva Agne Lynch em 01/11/2016
Reeditado em 28/05/2017
Código do texto: T5809329
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