ALUSÃO AO NADA. .
Eu, estou muito cansada,
de chorar e sorrir, de fingir,
Os meus ossos doem
por causa das mentiras,
às máscaras desfalecem,
desbotam-se pelas águas
que nelas foram derramadas,
E no meio do nada,
Encontro você com cheiro cálido,
Presa esta a sua respiração,
Ombros encurvados,
De tanto peso do pecado,
Da traição que me desfaz,
Joga-me ao longo do chão,
Perturba-me, pelos amantes,
Assim, pinto-me de vermelho,
Pra marcar o meu coração,
Com o sinal da dor de ter lhe conhecido!