Santificados para o Amor

 

 

Em todo o livro de Oséias, Deus revela a grandeza do seu amor por seu povo.

Deus é amor. O perfeito amor que se alegra com a verdade e não folga com a injustiça; que é benigno, paciente, fiel, leal, e que enfim, fundamenta-se em perfeita santidade e em todas as virtudes que compõem o caráter de Deus.

O homem foi criado para que participasse deste amor em unidade com o Pai, o Filho, o Espírito Santo e todos os seus irmãos na fé.

Este propósito eterno pode ser visto em várias passagens das Escrituras, e é dito claramente por Jesus em sua oração sacerdotal de João 17: 17-23.

“17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.

20 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra;

21 a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.

22 Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;

23 eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.”

 

Por que a santificação na verdade se faz tão necessária, senão para principalmente possibilitar o cumprimento da nossa unidade em amor, na profundidade e intensidade como ela existe na trindade divina?

Quanto mais conhecemos o caráter perfeito do ser amado, maior se torna o nosso amor por Ele. Daí, Deus afirmar ter somente prazer naqueles que são aperfeiçoados em justiça e santidade - isto pouco tem a ver com legalismo, por mera aprovação de  um comportamento adequado, porém muito com a intimidade familiar amorosa que gera um vínculo indissolúvel entre aqueles que se amam, de forma que a vida do ser amado passa a ser parte da nossa própria vida.

 

É por isso que são muitas as exortações e admoestações dirigidas por Deus, ao povo de Israel através dos profetas.

Então, para amá-los e ser amado como convém é necessário sobretudo, que se desviassem de seus maus caminhos e andassem de modo digno da vocação deles, em nobreza e pureza de caráter buscando serem semelhantes ao Senhor, para que assim pudessem entender e receber a manifestação do amor divino em suas vidas.

Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 12/09/2023
Reeditado em 17/10/2023
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