As três vertentes do Amor
Vivemos em um mundo, onde muitas coisas são cogitadas sobre o amor. É muito bom falarmos, escrevermos, ouvirmos coisas sobre o Amor e aproveitando esse momento gostaria de compartilhar com meus queridos leitores as três vertentes do Amor.
Certa vez, um certo homem querendo testar Jesus perguntou-lhe: Mestre o que devo fazer para herdar a vida eterna. Jesus sabendo que o tal homem era um intérprete da lei e sabendo da sua astúcia rebateu-lhe: O que está escrito na lei? Como a interpretas? E logo em seguida o homem respondeu: 'Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual e amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Diante de tal resposta Jesus respondeu: Faze isto e viverás. Podemos ver essa narração no evangelho de Lucas.
Diante de tudo isso podemos observar, para que o amor seja bem resolvido precisa obedecer essa tríade: Precisamos amar a Deus, ao nosso próximo e a nós mesmo.
Ninguém conseguirá ser bem resolvido no amor se primeiramente não amar a si próprio. É muito comum as pessoas se fecharem, excluírem do convívio social por que não gostam de serem confrontadas. Geralmente essa dificuldade em ser confrontada por alguém se dar devido a autoestima baixa, a imaturidade, o medo de ser reprovado pelas pessoas, isso tudo acontece devido à falta de amor próprio.
Sendo assim deve resgatar o amor pelo seu ego, pela sua pessoa, entender que antes de tomar qualquer decisão, precisa saber se tal decisão é algo que te faça bem, que você possa sentir-se melhor.
Somente uma pessoa que se ama é capaz de conviver com todas as adversidades e mesmo assim passar por elas de cabeça erguida, confiante, sabendo que todo esse processo irá contribuir para o seu crescimento, para o fortalecimento da sua maturidade. Como poderemos ser felizes no amor se não tivermos a humildade pra ouvirmos as críticas a nosso respeito e fazermos uma autocrítica.
Outra vertente do amor é amar a Deus, um ser supremo, um ser superior. Assim como o adulto ensina uma criança e estabelece limites a ela para que essa criança possa crescer saudável. Assim também deve acontecer com o adulto, é necessário que tenhamos limites, caso contrário, seremos como os animais e viveremos por instinto ao invés de colocarmos em prática a nossa racionalidade.
A capacidade de pensar, de analisar e de julgar é o que nos distinguem dos animais. Um homem sem Deus é a mesma coisa de um barco navegando à deriva, que vai pra onde as ondas o impulsionam.
Se nos amamos e amamos a Deus, ai sim estaremos preparados para amar nossos semelhantes. Estaremos preparados para sermos felizes no amor. Somente assim estaremos dispostos a ouvirem as pessoas e nos colocarmos à disposição para ajuda-las.
Podemos observar que o amor ao nosso semelhante é uma consequência do nosso amor a Deus e a nós mesmo. Quando colocarmos essa tríade em prática, acrescentaremos anos de vida e paz aos nossos ombros. Teremos uma vida harmoniosa, prazerosa e seremos bem sucedidos nas nossas relações.
Diante de tudo isso vale a pena nos esforçarmos e fazermos com que essa tríade seja uma constância em nossas vidas.