Sábado, 11/6/2016
O objeto do amor - Aos namorados
Antonio Feitosa dos Santos 
 
 
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Namoro segundo o Aurélio é uma relação de interesse amoroso reciproco. Namorar é procurar inspirar amor a; cortejar o outro.

O que seria dos poetas, sem a musa inspiradora, sem a fonte da poesia, plena de sentimentos, convicções, medos, obscuridades e noites de luares infindos? Se não existissem os namorados, os apaixonados e os apaixonantes poemas em versos não metrificados, e não precisam ser, porque são palavras saídas da boca dos amados e amantes eternos.

Enamorados não seguem o ditame que a consciência e a razão dizem que deve ser cumprido na individualidade humana. São dois corpos, mas sentem como se apenas uma alma os envolvesse, assim sendo os parâmetros pessoais e individuais não os atingem.

Diz aquele que verdadeiramente ama, tornar-se poeta, menestrel, florista e transformador do mundo, mesmo o irreal, em paisagens inebriantes, acortinadas de nevoas, raios dourados e deitados sobre a relva, o brilho das gotículas de orvalho sobre as folhas, caídos da noite fria e enluarada.

Amor. Oh amor! “Afeição profunda de uma pessoa por outra”, sentimento de apego, que não se mede por meio de equipamentos ou instrumentos de aferir, mas por reações sentimentais e espirituais, jamais mensuradas pela razão.

Salve os poetas do amor, os menestréis das inspiradoras canções, os jardineiros que regam os jardins, os floristas que carregam as flores, que serão depositadas no colo da pessoa amante e/ou amada.

Sonho eu, ser um poeta. E um dia sonhar esses bons sonhos vivenciados tão somente na alma que envolve dois corpos, duas vidas e um sonho único: de ser eterno. 

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 11/6/2016 às 17h35 
 
 
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