A flor perfeita do poeta
A FLOR PERFEITA DO POETA (Por Joacir Dal Sotto *)
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É sempre mais viável estar entregue aos desejos. O prazer é uma doce consequência das loucuras que cometemos. Nada mais do que a pele branca entrar em contato com outra pele branca. Tudo na mais simples razão que é provocada por uma eterna sintonia.
Nada de um medo que corrompe os projetos profissionais, apenas um apoio que vai além das fronteiras do passado. Um amor além de promessas e que enquanto não modifica com segurança o que já está estabelecido, é um amor que permanece em segredo. Uma relação de pouco tempo e uma ligação que jamais entristece. Muitos detalhes para fortalecer todos os aspectos que provocam alegria.
O medo é o que apenas um poeta consegue compreender, a coragem para que os sonhos se realizem é apenas o poeta que consegue despertar. Claro que nasceu deusa e enquanto mulher aflita não passa inteiramente um dia sem pedir pelo poeta. O poeta já entrou em seus pensamentos, já está em seus sentimentos e não consegue ficar livre de seu espírito. Quase um dia sem troca de mensagens, apenas mais uma noite para confirmar qual será o compromisso firmado.
Corpos despidos e nada além do que podemos defender. Espíritos conectados e palavras que somam quilômetros de doces passos. Vários sentimentos que ultrapassam os limites musicais e fazem com que os espíritos dancem infinitamente. Um laço de tradição e flores que estão cobertas pelo perfume natural, pela beleza avassaladora das borboletas.
Um processo sem fim entre os corpos e uma união indissolúvel dos pensamentos. A liberdade plena de manifestação e expressão daquilo que faz tão bem. Tudo na mais perfeita paz e respeito pelo que o outro sonha. Quase tudo perfeito e o detalhe sendo o aniquilamento das distâncias.
* Escritor Joacir Dal Sotto, autor do livro "Curvas da Verdade".