A marca de ferro do amor

A vida não teria sentido algum se fosse uma grande mentira ao próprio ego. Não existem verdades absolutas e quanto mais conhecimento se conquista, muito mais poder podemos conquistar. Tentamos por várias vezes convencer quem nunca estará convencido de nossas verdades, o que é profundo está no amor.

Apenas quando amamos todas as portas se abrem, toda a beleza se expressa ao povo que nunca irá compreender um indivíduo superior. Para que tudo seja mais intensamente brilhante é preciso muito mais do que arte, precisa-se tocar o novo. Uma divindade não existe quando não estamos entusiasmados com o agora, como também um passado não existe quando faltam propostas em relação ao que podemos tocar diante dos sonhos.

Naturalmente uma família perfeita está inserida no sentido metafórico das palavras, é que todos morrem e em todas as famílias existem tragédias que irão sufocar com o longo sorriso que estava sendo dado. A palavra motivacional que poderá entrar em todos os corações é que precisamos confiar nas pessoas, sendo que todo processo de confiança conduz todos para um terrível desligamento das promessas. O processo central da discussão do que é bom, é que não queremos ver que maravilhas terminem.

Claro que nem sempre estamos despreocupados, a falta de preocupação é a plenitude do amor. O amor é sempre estranho, é sempre louco, é sempre de uma raiva que inclusive em minhas palavras poéticas torna-se intransferível. Eu mesmo, como moralista no sentido filosófico da palavra, consigo descrever o amor da minha maneira, nunca de acordo com um “assim deve ser” diante experiências pessoais que cabem ao estado de cada aventureiro.

Um dia teremos um fim e naturalmente enquanto o fim não chega aos olhos do mundo, é o nosso meio que importa no cotidiano. Eu como indivíduo nobre, sei que a minha nobreza terá fim diante do mundo, o que é eterno faz parte de minhas escolhas que farão com que meus passos fiquem marcados na eternidade. Egoísmo é uma piada que os fracos criaram para explicarem da própria ignorância.

Escritor Joacir Dal Sotto​ .'.

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