A experiência pessoal do amor

Algumas pessoas são realmente céticas sobre o amor entre duas pessoas, apesar de que todos os seres humanos buscam no fundo do coração alguém para amar. As experiências pessoais estão longe de significarem a verdade e a vida, cada indivíduo carrega as suas experiências e não precisa ser tão convicto do absolutismo. Quando alguém não compreende uma ideia, é notório que lhe falta sabedoria emocional.

Na humanidade não existiram épocas frutíferas ou decadentes, o que existiram foram apaixonados em uma França que se foi com seus românticos, o que existe é a totalidade do ego que tenta predominar através de conceitos. Estaríamos longe de um consenso se a reflexão não predominasse entre os escolhidos, os quais escolhem a profunda distância do rebanho. Um cristianismo de amor não existe quando o ódio é tentar igualar todos os seres para a “tola salvação”.

Em nada adianta estar em um lugar da maneira que todos os seres humanos estão, se os prazeres proporcionados pelo risco do amor são negados para que se chegue no universo que ainda nem fazemos parte. O amor é a inteligência mais aguçada em contato com o que em partes é totalmente inverso, o amor é diversidade que diante do que é único se compreende, o amor é o jeito simples que aos olhos de quem não ama torna-se complexo. Para criticar algo é pura hipocrisia, é que se não nos agradamos precisamos estar além, é que se não queremos um retorno dos inimigos que sejamos amigos do novo que se manifesta no amor, que sejamos amigos do hoje para que o amanhã seja exuberante.

Nenhum poeta descreve o senso individual, o poeta descreve alegremente o senso comum da mesma maneira que um filósofo propõe mudanças através do pensamento e não por “idiotas” transmutações comportamentais, estas que agradam apenas ao meio social. Está no olhar dos “perdidos sentimentalmente” uma prova de que sofrem e tentam provar que todos sofrem. O amor é a liberdade mais pura que vale pelo momento por si mesmo, sem uma marca de tirania da felicidade, o amor nunca irá terminar e quanto mais comparações, muito mais erros irão ocorrer.

Escritor Joacir Dal Sotto .'.

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