O protetor do ser humano
O tempo passa em uma velocidade que não tem nenhuma importância para quem não fica vivendo do passado ruim ou bom, para quem não fica vivendo de esperanças ou pressentimentos ruins. O tempo passa em uma velocidade que não tem nenhuma importância para quem fica vivendo de forma que apenas o agora é enfrentado com todas as suas limitações, de forma que o mundo é suportado da maneira que é e os obstáculos são superados pelos indivíduos superiores que não contentam em permanecerem com um sorriso falso para agradar os moralistas ultrapassados. Todo o manual que irá salvar os fracos é que temos que se expor mesmo que cicatrizes sejam a marca principal de quem não ficou deixando com que a vida levasse da maneira que os valores exteriores entrassem na mente.
Tudo é surpreendentemente positivo quando a força é por dentro para se encantar com o tão pouco que existe por fora. Não podemos seguir regras como se as regras fossem o meio principal de viver dos próprios valores. Criamos valores e temos que ter ousadia para destruí-los diante os nobres que habitam no oceano de nosso inconsciente.
Nesse mundo é apenas o agora que importa e escolhas precisam ser feitas até que possamos se encontrar, e nos cansamos para que novamente possamos provocar um nobre desencontro daquilo que envelheceu. É claro que vivemos da potência que exalamos e quando nos deparamos com pacíficos em meio da guerra chegamos ao ponto de diminuirmos a potência. Gritamos com todos para que no mínimo uma pequena parte do rebanho tenha coragem para se dividir sem ter a tola necessidade de formar um novo rebanho.
Naturalmente não somos os demônios que atacam as pessoas simples, muito pelo contrário, somos os anjos que protegem as crianças dos absurdos do preconceito moral. Todos podem ir além de si mesmos e ninguém terá a potência diminuída se tiver coragem para cruzar o deserto sem revelar que a busca é pelo tesouro interior. As promessas metafóricas são muletas metafísicas para escravizarem a mente humana, a libertação está na explosão.
Escritor Joacir Dal Sotto​