COMPARTILHAR O AMOR É PRECISO
 
 

                  

 

                       O amor está em nós desde os primeiros minutos de vida. No decorrer da existência aqui na terra vamos desenvolvendo e cultivando esse amor, que é o maior dos sentimentos. Ele pode crescer cheio de vida e ficar vistoso, bem como pode murchar e manter-se indiferente e contagioso. Depende exclusivamente do seu cuidado. É como uma planta. Precisa de adubação, de poda e de ser aguada.
                      Enquanto criança, por conta do nosso desprendimento e inocência o nosso amor pode ser percebido naturalmente em cada um dos nossos poros. Exalamos o amor que recebemos dos nossos progenitores e entes queridos desde a concepção, feto e nascituro.
                      Entretanto, na medida em que vamos tomando ciência das coisas reais da vida e do mundo a gente se distancia da espontaneidade, do desprendimento e da abnegação e passamos da tolerância para a intransigência. Com isso muitas vezes escondemos dentro de nós todo o amor que recebemos.
                      Às vezes conseguimos retroagir e reencontrarmos com a nossa consciência; atendemos os ditames do coração e recuperamos grande parte do amor perdido. No entanto, confesso que essa é uma das mais árduas tarefas.
                     Muitos sábios, nos seus isolamentos, propagam o amor sem jamais tê-lo vivido. Isto é perfeitamente normal, posto que seja impossível se praticar o amor no isolamento e na escuridão. Todo amor que está latente em nós e que é visceral precisa ser compartilhado de forma plena e constante. Em caso contrário torna-se um egoísmo infundado e até pecaminoso.
                    Enfim, dê uma cavoucada bem dentro do seu âmago e ache esse amor para dividir com alguém. E não esqueça: Tudo aquilo que fica incrustado em excesso dentro da gente por desuso acaba nos fazendo um grande mal.






Nota deste escrevinhador:

Aparentemente a primeira foto ilustrativa está em desacordo com a mensagem de amor que eu pretendo  passar aos meus queridos amigos e leitores. No entanto posso afirmar o contrário:
    A foto é bem recente. A produzi em novembro de 2.014 na calçada da praia do Centro de Ilhabela.
Aquele canhão no qual eu estou encostado é real e na última guerra mundial esteve em uso. Hoje faz parte do acervo histórico da cidade. Graças a Deus.

     Assim eu consigo elucidar uma realidade, vez que em novembro de 1.945 quando então terminava o conflito mundial eu nascia exatamente em São Sebastião. Após os seis meses de idade meus pais se mudaram para Ilhabela, onde moravam os meus avôs maternos e praticamente noventa por cento dos meus familiares.
Disto resulta os nossos distanciamentos de toda realidade das nossas vidas cheias de turbulências.

     No entanto, o amor que recebemos ao nascer, não obstante esse lapso de tempo, as tragédias causadas por fenômenos da natureza ou pelas ações dos homens com tanta agressividade, as guerras nacionais e localizadas, podemos perfeitamente encontrar dentro de nós mesmos. E com esse amor encontramos a paz.
EU AMO A ILHABELA DE PAIXÃO.