ONTEM, HOJE E AMANHÃ
 
 
 
                    Ainda ontem eu tinha todos os motivos para ser um homem feliz. Vivi a minha vida como bem quis.
                    O luxo, a riqueza e a vida fácil, sem contratempos e sem discutida ou contraposição combinava com o meu orgulho e autoritarismo.
                    Face ao meu poder aquisitivo e a minha autoridade ninguém ousava me contrariar.
                    A mulher que realmente me amava eu não a via. Ou melhor: Eu a ignorava. Por mais que ela tentasse aproximar-se eu a repelia com descaso e palavras rudes.
                    Enfim, ontem eu não tinha no peito um coração. Tinha uma pedra. Assim nem imaginava que o mau uso da fortuna, do prestigio e do poder na maioria das vezes trai o homem por falta de vigília e acaba o levando ao caos.
                    Hoje, já à beira do abismo, sem luxo, sem riqueza, sem status. Vivendo apenas com o mínimo que Deus na Sua Infinita Bondade ainda me permitiu manter, percebo o quanto a minha prepotência foi nociva não só à minha pessoa, mas a todos os que estavam ao meu redor. Daí o porquê dos seus afastamentos. Quem é que gosta de estar ao lado de um cidadão metido e pobre?
                    E amanhã? O que farei amanhã? O que serei amanhã? É... É muito triste não saber como será o nosso amanhã.
                    Não. Não se desespere. O seu, o meu e o amanhã de todo ser humano será exatamente igual ao que nós projetarmos, desde que com amor, abnegação e fé em Deus. Dedique-se a pratica do bem e do amor. Respeite os que te dedicam amizade e amor. Retribua cada carinho recebido ou mesmo uma simples palavra de incentivo.
 
 
 
 
 
 
Nota deste modesto escrevinhador.
                   
 
                    As narrativas desta mensagem são verídicas.
                    Foi assim que o meu querido amigo Dr. Z (nome fictício) se desvencilhou daquela vida inútil, ociosa, cheia de vícios e fraquezas. Recomeçou logo reconquistando aquela bela mulher que o amava de verdade e que o esperava com ansiedade. Deu-lhe o devido valor, abandonando de vez as coisas e pessoas fúteis que só o acercavam por conta da sua fama e riqueza.
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