ILHA DOS SONHOS
(Samuel da Mata)
Encha-te de fé e sai outra vez em busca de sua alma gêmea. Não sabes como ela é, mas com certeza a conhecerás quando, em um só sorriso, tua alma for resgatada da tormenta e for levada de novo a sentir o cheiro da terra firme. Abandone o diário de bordo, crivo das tuas muitas lamentações, dê espaço amplo a alegria. Alegria esta construída no fiar de muitos sonhos e tecida nos desejos de uma alma carente. Fios sem o aço das juras eternas, sem a segurança do tempo, mas trançados nas ilusões hibernadas da juventude e amaciados pelo aguçar dos sentidos, os quais te lembram que deves ser feliz, ainda que por tempo incerto.
Não é fácil por de novo o barco n’água. Cada naufrágio vivido ressoa como pesadelo em noites de trovoadas. Porém, o amor te impulsiona e te diz que há, por certo, uma ilha deserta onde a desconfiança nunca atracou nem o egoísmo fez morada. Nela sim, poderás habitar isenta de todos os teus medos.
(Samuel da Mata)
Encha-te de fé e sai outra vez em busca de sua alma gêmea. Não sabes como ela é, mas com certeza a conhecerás quando, em um só sorriso, tua alma for resgatada da tormenta e for levada de novo a sentir o cheiro da terra firme. Abandone o diário de bordo, crivo das tuas muitas lamentações, dê espaço amplo a alegria. Alegria esta construída no fiar de muitos sonhos e tecida nos desejos de uma alma carente. Fios sem o aço das juras eternas, sem a segurança do tempo, mas trançados nas ilusões hibernadas da juventude e amaciados pelo aguçar dos sentidos, os quais te lembram que deves ser feliz, ainda que por tempo incerto.
Não é fácil por de novo o barco n’água. Cada naufrágio vivido ressoa como pesadelo em noites de trovoadas. Porém, o amor te impulsiona e te diz que há, por certo, uma ilha deserta onde a desconfiança nunca atracou nem o egoísmo fez morada. Nela sim, poderás habitar isenta de todos os teus medos.