TEMPO E ATEMPORALIDADE

Calou ontem a flor à minha frente

feito um rio que parte sem rumo,

porque a tarde é idílios compridos na fé primeira...

Litorais borrados neste instante

são mãos vazadas por sete gritos lisos:

a flor quebrada no canto da lida...

O mestre verte tudo ao chão

e o tudo fica feito frutas secas ao chão

para os outros destruírem aos pés...

Da mata intensa vermelha

sopra o vento das tropas do leste:

calaram-se as coisas em tudo só...

MIRANIL MORAES TAVARES
Enviado por MIRANIL MORAES TAVARES em 19/05/2012
Reeditado em 08/11/2012
Código do texto: T3676617
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