Do eu existencial
A auto descrição é sempre algo extremamente complicado. Talvez por ser capaz de unir tantos aspectos, tantas palavras a serem ditas que quando juntas, muitas vezes transformam-se no nada. Nada? Mas como assim?
O nada pode nos dizer muita coisa sobre quem e o que somos. Somos?
Um emaranhado de situações formam nosso ser, o despertar de sentimentos latentes vai fazendo com que saibamos algo sobre nós mesmos. Bem aventuradas são as respostas ausentes, responsáveis por nosso eterno questionamento, que por sua vez, nos move, nos guia por caminhos tortuosos e sedentos de destino.
Eu sou. Sedento de destino, apaixonado por todas as emoções capazes de fazer meu coração eclodir, seja num abraço, num olhar ou até mesmo em pensamento.
É isso o que nos faz, mesmo sem sabermos de onde e para onde iremos, somos.
Seremos até mesmo no dia em que emoções se encontrarem em repouso e o coração estático, seremos pois estaremos nas memórias que deixamos no passar de nossa existência.
Minha ausência será sentida pela saudade ou pelo alívio, depende de como e quando você me vê.