BOLINHAS DE TÊNIS
 
 
 
                    Há anos sou um fã de jogo de tênis. Assisto, quando tenho condições, aos principais jogos e torneios nacionais ou internacionais.
                    Nessas partidas observo que invariavelmente os tenistas tem hábitos e gestos comuns, bastante repetitivos, qual seja:
                    No início do game, quando vai sacar lhe são  entregues três bolinhas. Delas ele escolhe duas e dispensa uma. Só que as bolinhas lhe oferecidas são sempre as mesmas, sem nenhuma marcação. Segundo determinam as regras e fundamentos do esporte pelo órgão de classe, a Federação Internacional de Tênis, nas competições são colocadas à disposição de cada atleta uma determinada quantidade de bolas novas por partida. Parece-me que são seis. Não tenho muita certeza. Mas isso não vem ao caso agora.
                   Desta forma o tenista vai dispensando e pegando de volta na jogada seguinte à mesma bolinha, uma vez que nenhuma delas está marcada.
                  Muitos homens também agem desta forma na escolha da sua cara metade. Quando atinge a adolescência e maior idade, dentre tantas pessoas lindas e maravilhosas ao seu lado e do seu convívio escolhem uma, duas ou mais para se divertir e como se diz hoje em dia “ficar”, dispensando sistematicamente uma delas.  
                  Porém na maioria das vezes acabam voltando para aquele[a] que já dispensou por várias vezes. Rsrsrsrsrsrsrs. [Falo homens no sentido generalizado].
                  Conheci alguns casais que se separaram ou divorciaram-se e voltaram a se casar por mais de cinco vezes e acabaram os seus dias um ao lado do outro.
                   A rigor descobrimos toda bondade, grandeza e virtudes do nosso amor e nosso[a] companheiro[a] quando o[a] perdemos.
                      “MUITAS VEZES A ÚLTIMA SACADA VITORIOSA DO TENISTA É COM A MESMA BOLINHA QUE DISPENSOU NO INÍCIO DA PARTIDA”.

 
 
 
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 14/05/2011
Reeditado em 14/05/2011
Código do texto: T2970367
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