BOLINHAS DE TÊNIS
Há anos sou um fã de jogo de tênis. Assisto, quando tenho condições, aos principais jogos e torneios nacionais ou internacionais.
Nessas partidas observo que invariavelmente os tenistas tem hábitos e gestos comuns, bastante repetitivos, qual seja:
No início do game, quando vai sacar lhe são entregues três bolinhas. Delas ele escolhe duas e dispensa uma. Só que as bolinhas lhe oferecidas são sempre as mesmas, sem nenhuma marcação. Segundo determinam as regras e fundamentos do esporte pelo órgão de classe, a Federação Internacional de Tênis, nas competições são colocadas à disposição de cada atleta uma determinada quantidade de bolas novas por partida. Parece-me que são seis. Não tenho muita certeza. Mas isso não vem ao caso agora.
Desta forma o tenista vai dispensando e pegando de volta na jogada seguinte à mesma bolinha, uma vez que nenhuma delas está marcada.
Muitos homens também agem desta forma na escolha da sua cara metade. Quando atinge a adolescência e maior idade, dentre tantas pessoas lindas e maravilhosas ao seu lado e do seu convívio escolhem uma, duas ou mais para se divertir e como se diz hoje em dia “ficar”, dispensando sistematicamente uma delas.
Porém na maioria das vezes acabam voltando para aquele[a] que já dispensou por várias vezes. Rsrsrsrsrsrsrs. [Falo homens no sentido generalizado].
Conheci alguns casais que se separaram ou divorciaram-se e voltaram a se casar por mais de cinco vezes e acabaram os seus dias um ao lado do outro.
A rigor descobrimos toda bondade, grandeza e virtudes do nosso amor e nosso[a] companheiro[a] quando o[a] perdemos.
“MUITAS VEZES A ÚLTIMA SACADA VITORIOSA DO TENISTA É COM A MESMA BOLINHA QUE DISPENSOU NO INÍCIO DA PARTIDA”.