AS JÓIAS
 
                             
                                 
Os apreciadores e colecionados de jóias a rigor cuidam dos seus ouros, diamantes e demais pedras preciosas com muito zelo e carinho. Sempre lhes procurando, limpando, alisando e guardando em lugar seguro. Muitas vezes ficam horas e horas as admirando como se no mundo fossem os bens mais preciosos das suas vidas. 
                         Nos pobres mortais, entretanto deixamos muito a desejar com as nossas verdadeiras jóias e riquezas, qual sejam: esposas, maridos, namorados [a]s, companheiro [a]s, amigo [a]s, nossos  pais, filhos, avós e demais parentes e entes queridos.

                         As largamos em qualquer canto, não lhes dando a mínima atenção. Não as procuramos com assiduidade. As vezes nunca. Essa é a verdade nua e crua. Em alguns casos, infelizmente, as abandonamos em casas de repousos, asilos e até em hospitais. Mesmo dentro da nossa própria casa sequer as buscamos, querendo saber se precisam de um bom dia, boa tarde, boa noite, de um simples abraço ou de um aperto de mão ao levantar-se. É assim que agimos com AS NOSSAS JÓIAS.
                        Então, para contrariar essa regra, EU VOS DECLARO que toda minha riqueza são os meus filhos, pais, avós, tios, primos e demais parentes e amigos, ligados ou não por laços consangüíneos. Amo-os de coração e agradeço eternamente a DEUS por ter me dado todas essas JÓIAS para estarem sempre ao meu lado, as quais são OS MEUS TESOUROS de valores inestimáveis. Na medida do possível eu adulo, aliso e as  paparico muito. Reconheço a importância de cada uma delas na minha vida, as tratando com muito respeito, amor e carinho.
 
 
 
 
Nota:
Sou recorrente quanto à frase “ligados ou não por laços consangüíneos” em muitos dos meus textos. Isto porque, sendo cristão, estou convencido de que somos todos irmãos perante DEUS.

CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 04/02/2011
Reeditado em 05/02/2011
Código do texto: T2771769
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