Amiga, Há luz em ti...



Apagaste a luz da varanda
Mas um brilho intenso resplandeceu
Sobre teu rosto
A lua, entre nuvens, desfilou seu clarão
Percebeste, e ainda percebes que
Há luz em ti...
Deixas teus dedos deslizarem
Pelas palavras que brotam da mente
Ou do coração e formam
Uma serpente de versos contundentes
Há luz em ti...
Clareias os sóis dos teus dias,
Por vezes escurecidos pela dor
De alma que te invade
Mesmo que a tristeza te procure
Consegues sentir o calor desprendido
De tua claridade intrínseca
Há luz em ti...
Mesmo sendo resplandecente
Não desejas apagar a luminosidade alheia
Queres faiscar estrelas num firmamento
De sabedorias todas humanas
Há luz em ti...
Que ela possa brilhar e ser útil a outrem