Amiga, Adeus
Conheci Zelisa Camargo, em 2005.Mais do que admiração pela poetisa, eu tinha admiração pela mulher que lutou bravamente contra uma enfermidade.
Agora, que eu soube de sua viagem à vida eterna, desejo que sua alma vá
suavemente como o vôo da borboleta.
Como despedida, deixo aqui um lindo dueto que fizemos.Adeus, amiga guerreira.
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=336
AUSÊNCIAS DE TI
Perdida na noite escura,eu busco a vida
Que tive um dia e deixei
Naufragrar-se num oceano de incertezas
Duvidei do sentimento que habitava em mim
E perdi-me de um grande amor que me dedicavas
Ao longe,ouço teu chamado, hesito
Pois meus desejos de te ter outra vez
Enganam a minha vontade
Será que ainda me queres como outrora?
Deixei-te só, sem explicações
Meu ser sente tua ausência
Quero teu corpo, teus beijos
Como sobreviver à está carência de afeto
Amor, deixei-me levar por falsos sonhos
Ilusões coloridas que embotaram meus
Olhos, luzes de um caleidoscópio de fantasias
Procurar-te outra vez? Será que devo?
Quero dizer-te do amor que hoje
Tenho, convicta sou de meus sentimentos
Na madrugada eu te busco
Ao longe, tua voz, quase um sussurro
Diz: _ Te amo!
Denise Severgnini
Novo Hamburgo
05/04/2005
AUSÊNCIAS DE MIM
Zelisa Camargo
Ausências de mim
de ti
do amor que não mais sei
em que estrada o perdi.
Caminhos que se tornaram vazios
Lágrimas na calada da noite
descendo lento e castigando
esse coração alquebrado
de saudades de ti
desse amor que é tudo,
ainda presente,
vivo e latejante
que clama por ti
pelo teu olhar que se perde
cada dia mais na distancia do tempo
gerando uma dor profunda n'alma.
E meu verbo fenece a cada momento
de ausência de ti
de mim
do amor que é teu
amada que nunca me pertenceu,
mas o amor nada exige de ti,
apenas tua voz longe
na calada e solitária noite,
nesse teu olhar da cor do mar,
verdes como esmeraldas
que ilumina minhas noites
tão sonhadas e desejadas
de ti e tua presença que amo
desejo e clamo.
O que fazer desse amor
que não finda,
que ganha proporções imensas
de ausências e uma solidão
maior que minha capacidade
de aceitação.
E hoje, nesse calado da noite,
serena e chuvosa,
minhas lágrimas misturam
e chegam a ti
amada de minha vida
que nunca esquecerei
enquanto aqui respirar.
És pra ti minha doce Perola
da Existência
esse meu pranto de dor,
de angustia,
onde o peito rasga e dilacera
e saio como uma doidivanas a correr
pela madrugada em busca da lua
onde possa te encontrar e poder
dizer bem baixinho:
Amo-te.!
Zeliza Camargo
08.01.05
Conheci Zelisa Camargo, em 2005.Mais do que admiração pela poetisa, eu tinha admiração pela mulher que lutou bravamente contra uma enfermidade.
Agora, que eu soube de sua viagem à vida eterna, desejo que sua alma vá
suavemente como o vôo da borboleta.
Como despedida, deixo aqui um lindo dueto que fizemos.Adeus, amiga guerreira.
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=336
AUSÊNCIAS DE TI
Perdida na noite escura,eu busco a vida
Que tive um dia e deixei
Naufragrar-se num oceano de incertezas
Duvidei do sentimento que habitava em mim
E perdi-me de um grande amor que me dedicavas
Ao longe,ouço teu chamado, hesito
Pois meus desejos de te ter outra vez
Enganam a minha vontade
Será que ainda me queres como outrora?
Deixei-te só, sem explicações
Meu ser sente tua ausência
Quero teu corpo, teus beijos
Como sobreviver à está carência de afeto
Amor, deixei-me levar por falsos sonhos
Ilusões coloridas que embotaram meus
Olhos, luzes de um caleidoscópio de fantasias
Procurar-te outra vez? Será que devo?
Quero dizer-te do amor que hoje
Tenho, convicta sou de meus sentimentos
Na madrugada eu te busco
Ao longe, tua voz, quase um sussurro
Diz: _ Te amo!
Denise Severgnini
Novo Hamburgo
05/04/2005
AUSÊNCIAS DE MIM
Zelisa Camargo
Ausências de mim
de ti
do amor que não mais sei
em que estrada o perdi.
Caminhos que se tornaram vazios
Lágrimas na calada da noite
descendo lento e castigando
esse coração alquebrado
de saudades de ti
desse amor que é tudo,
ainda presente,
vivo e latejante
que clama por ti
pelo teu olhar que se perde
cada dia mais na distancia do tempo
gerando uma dor profunda n'alma.
E meu verbo fenece a cada momento
de ausência de ti
de mim
do amor que é teu
amada que nunca me pertenceu,
mas o amor nada exige de ti,
apenas tua voz longe
na calada e solitária noite,
nesse teu olhar da cor do mar,
verdes como esmeraldas
que ilumina minhas noites
tão sonhadas e desejadas
de ti e tua presença que amo
desejo e clamo.
O que fazer desse amor
que não finda,
que ganha proporções imensas
de ausências e uma solidão
maior que minha capacidade
de aceitação.
E hoje, nesse calado da noite,
serena e chuvosa,
minhas lágrimas misturam
e chegam a ti
amada de minha vida
que nunca esquecerei
enquanto aqui respirar.
És pra ti minha doce Perola
da Existência
esse meu pranto de dor,
de angustia,
onde o peito rasga e dilacera
e saio como uma doidivanas a correr
pela madrugada em busca da lua
onde possa te encontrar e poder
dizer bem baixinho:
Amo-te.!
Zeliza Camargo
08.01.05