Eu e o Moa
Hoje eu e o poeta nos desentendemos uma vez mais.
Ultimamente isso esta sendo uma constante.
O Moa poeta anda insuportável. Meio arrogante, verso nenhum o satisfaz.
Tenho tentado ser paciente, compreensivo, amigo, mas o Moa não.
Parece fechado em si e quando se abre como hoje, é para brigarmos. Ofendemo-nos, chegamos a nos agredir fisicamente.
Fizemos um papelão de dar vergonha.
Os poemas ficam machucados e muito magoados.
Somos assim.
Nenhum de nós abre mão do orgulho, do amor próprio.
Ele olhou fundo nos meus olhos, com tristeza e me propôs a separação.
Assim mesmo: sem meias palavras.
Disse que sou jovem, posso arrumar outra poesia. Posso ser feliz com as amizades que tenho. Posso escrever em outros locais.
Certamente palavras de quem esta de cabeça quente.
Confesso que pra mim foi um balde de água fria. Contudo, como eu disse, tenho meu orgulho. Fingi que estava tudo bem e respondi que era o que eu mais queria.
Pura mentira.
Eu estava dolorido, acabado, sofrendo muito.
Por fim, meus caros amigos, conseguimos conversar e decidimos pela separação temporária.
O poeta Moa partiu.
Deve ter viajado.
Ele sempre gostou de viagens.
Eu também. Mas desta vez ele foi sozinho.
Um dia ele vai voltar.
Tenho certeza que sim.
Vai sentir o quanto sou importante na vida dele.
Vai arder a dor da saudade e ele retornará com flores pra me oferecer. Sei que não resistirei.
Eu amo este poeta.
Se bem que a poesia não morrerá por causa disso. Tantos outros a farão e bem melhor.
Verdade que ao vê-lo partindo senti um aperto, uma vontade de dizer: Não se afaste, aqui é teu lugar.
E o orgulho? Pensei: vai Moa, vai ser feliz.
Tua página estará aqui. Eu cuido dela pra você.
Abro as janelas, alimentos tuas poesias, dou água.
Talvez eu não escreva nada. Isso é com você.
Eu sei que vai ser triste entrar aqui e não te ver.
Leve teus amigos no coração.
Vai. Salve o amor, a poesia é outra coisa.
O amor é vida. E que a vida seja intensa pra você.
Até um dia,
Até qualquer dia.
Fiquem todos com Deus.
Hoje eu e o poeta nos desentendemos uma vez mais.
Ultimamente isso esta sendo uma constante.
O Moa poeta anda insuportável. Meio arrogante, verso nenhum o satisfaz.
Tenho tentado ser paciente, compreensivo, amigo, mas o Moa não.
Parece fechado em si e quando se abre como hoje, é para brigarmos. Ofendemo-nos, chegamos a nos agredir fisicamente.
Fizemos um papelão de dar vergonha.
Os poemas ficam machucados e muito magoados.
Somos assim.
Nenhum de nós abre mão do orgulho, do amor próprio.
Ele olhou fundo nos meus olhos, com tristeza e me propôs a separação.
Assim mesmo: sem meias palavras.
Disse que sou jovem, posso arrumar outra poesia. Posso ser feliz com as amizades que tenho. Posso escrever em outros locais.
Certamente palavras de quem esta de cabeça quente.
Confesso que pra mim foi um balde de água fria. Contudo, como eu disse, tenho meu orgulho. Fingi que estava tudo bem e respondi que era o que eu mais queria.
Pura mentira.
Eu estava dolorido, acabado, sofrendo muito.
Por fim, meus caros amigos, conseguimos conversar e decidimos pela separação temporária.
O poeta Moa partiu.
Deve ter viajado.
Ele sempre gostou de viagens.
Eu também. Mas desta vez ele foi sozinho.
Um dia ele vai voltar.
Tenho certeza que sim.
Vai sentir o quanto sou importante na vida dele.
Vai arder a dor da saudade e ele retornará com flores pra me oferecer. Sei que não resistirei.
Eu amo este poeta.
Se bem que a poesia não morrerá por causa disso. Tantos outros a farão e bem melhor.
Verdade que ao vê-lo partindo senti um aperto, uma vontade de dizer: Não se afaste, aqui é teu lugar.
E o orgulho? Pensei: vai Moa, vai ser feliz.
Tua página estará aqui. Eu cuido dela pra você.
Abro as janelas, alimentos tuas poesias, dou água.
Talvez eu não escreva nada. Isso é com você.
Eu sei que vai ser triste entrar aqui e não te ver.
Leve teus amigos no coração.
Vai. Salve o amor, a poesia é outra coisa.
O amor é vida. E que a vida seja intensa pra você.
Até um dia,
Até qualquer dia.
Fiquem todos com Deus.