AGRADECIMENTOS A DEUS
Aproveitando este espaço democrático que o Recanto das Letras nos proporciona, venho aqui agradecer a Deus nosso Pai Misericordioso, pela generosidade e por ter sido tão Benevolente e Caridoso para comigo em todos os momentos desta minha existência.
Aos sessenta e quatro anos de idade maravilhosamente bem vividos, precisava, e é o que estou fazendo, deixar registrado o meu agradecimento. Ouso dizer a todos os leitores amigos que dispensarem alguns minutos dos seus preciosos tempos para ler que sou um homem extremamente feliz por tudo quanto recebi do Pai Criador.
Conforme afirmei na capa do meu site bem como no meu perfil aqui no RL, não inveja, ódio, tristeza e qualquer tipo de egoísmo e sentimentos negativos. Preconceitos não residem no meu coração. Sempre entendi que a cor da nossa pele não tem nenhuma importância porque os nossos espíritos são incolores; que nossa religião deve ser a prática do amor e da caridade; que o nosso templo é o nosso lar ao lado dos nossos pais, filhos, irmãos e demais entes queridos
ligados ou não por laços consangüíneos. E que a nossa força sempre será encontrada na fé que temos em nosso Mestre Jesus e em Deus, Pai Criador.
Como todos os demais habitantes do planeta Terra eu sou apenas um ser humano e irmão de carne e osso, sem nada por ou a tirar. Porem cada um tem a sua alma ou espírito, como queiram chamar Aqueles que chamamos de estrangeiros vindos de países longínquos também são iguais, só divergindo quanto aos idiomas e dialetos.
Talvez até seja isto que mais distancie os homens na Terra, posto que seja impossível o domínio de tantos idiomas. Todavia, em qualquer parte da Terra, como infelizmente neste momento está acontecendo no Haiti vemos a bondade, caridade e benevolência dos nossos irmãos dos quatro cantos do Planeta, se mobilizando com todas as forças para ajudar os necessitados.
São muitas as razões deste meu agradecimento:
Nasci em uma palhoça de pau-a-pique [casa de barro coberto com palhas], no berço de uma família matuta, pobre e humilde. Analfabetos, porém de grande sabedoria e conhecimento geral. Refinados no trato e nos atos. Muito amorosos e que, se em alguns momentos nos deixaram, eu e meus irmãos, carentes de coisas materiais, até do leite e do pão, nunca nos faltaram com o amor, carinho e ensinamentos, principalmente os aqueles do evangelho de Jesus.
Contudo, nos deram condições de estudar, de trabalhar dignamente e progredir na vida. Eu, que consegui concluir a universidade, fui ainda mais privilegiado. Graças à bondade e simplicidade do meu pai, que por onde passava deixava um amigo.
E, dentre tantos amigos que ele conquistou com o seu carisma e bondade e humildade, um foi o Sr. Severino Ferraz Costa, serventuário da justiça, titular do Cartório do 1º Oficio, Tabelião, Registro de Imóveis e outras serventias anexas (na época eram serventias não oficializadas) na cidade de São Sebastião.
O senhor Severino que me conhecia como vendedor de bananas, chuchus, batatas, tomates, bem como outros legumes e verduras e que também desde os nove anos de idade ajudava em casa vendendo pães porque era meu freguês, certo dia prometeu ao meu pai que quando eu concluísse o 4º ano do grupo escolar e tivesse o diploma, me empregaria no seu cartório para aprender o serviço e ter uma profissão.
Assim foi que em dezembro do ano de 1.958, com apenas 13 anos de idade, [naquela época não era crime e nem proibido o trabalho infantil], comecei trabalhar no referido Cartório ali iniciando uma carreira profissional que exerci durante quarenta e quatro anos com sucesso.
Na década de 1960, ainda um adolescente, já era bastante considerado e respeitado pelo povo da minha cidade e região. Como auxiliar judiciário, principal assistente do Juiz de Direito da cidade, era reconhecido por todos, como uma pessoa de bem, com privilégios de menino rico da cidade. Esse reconhecimento meus amigos, irmãos e leitores, não há ouro ou a jóia mais preciosa e valiosa que possa existir ou dinheiro, bens imóveis ou coisa outra coisa material do mundo que possa se igualar ou pagar. É a verdadeira bênção e riqueza vindos de Deus.
Mas a generosidade de Deus não parou. Ele também me deu o dom da música, da poesia, a arte de tocar violão e de quebra um pouco de educação e cultura, que, juntados à alegria de escrever me facilita como escritor. Através da música conheci e viajei por todo o Brasil. Costumo dizer que nesta encarnação só angariei amigos e nenhum inimigo. Por onde passei e passo com meu violão ou com aminha poesia, mais irmãos amigos vou conquistando.
Bem, isso ainda é muito pouco pra se contar e argumentar. Existem detalhes riquíssimos, com nuances da minha vida:
Aos 13 de novembro de 1.945, fui registrado no Cartório de Registro Civil do Distrito de Caraguatatuba, município e comarca de São Sebastião, Estado de São Paulo, como nascido na Praia do Martin de Sá, na época apenas um bananal ladeado por gambôas. Na praia só viviam pescadores.
Caraguatatuba hoje é uma cidade turística que tem quase 100.000 habitantes fixos e que no período de verão e alta temporada, recebe e abriga quase um quádruplo a mais dessa população. Prainha do Martin de Sá hoje é o coqueluche da cidade,
São Sebastião além de ser um dos principais portos marítimo do estado, onde está instalado o Terminal Marítimo Almirante Barroso [TEBAR], responsável pela transmissão de oleoduto para a REFINARIA PRESIDENTE BERNARDES em Cubatão, é também uma Estância Balneária, que ao longo dos seus noventa quilômetros de estrada à beira-mar [da divisa de Caraguatatuba até a divisa de Bertioga – BR 101-Rio/Santos], tem dezenas de lindíssimas praias, das quais eu destaco:
Ao sul, começando pela Praia Grande, meu encanto, minha eterna saudade, fonte da minha inspiração, onde passei toda infância e adolescência; depois Barequeçaba, Guaecá, Toque-Toque Pequeno, Toque-Toque Grande, Paúba, Maresias, Boiçucanga, Barra do Uma e tantas outras; e ao norte ainda a Praia das Cigarras, Praia do Arrastão, Bairro de São Francisco, Pontal das Cruzes, etc. Isto sem contar a beleza da ILHABELA, com todo seu encanto de norte a sul. No lado em que a Ilhabela faz frente para o oceano, existem lugares onde alguns de seus habitantes não conhecem o continente. Nunca viram uma televisão nem em preto e branco. Coisa mais linda.
Em números redondos, nasci e cresci no lugar mais lindo do mundo, num verdadeiro Paraíso, numa linda, bondosa e maravilhosa família, no estado de São Paulo, o mais rico e importante da federação e no Brasil, um país maravilhoso, onde não existe guerra, nem guerrilheiros; não existem catástrofes como as que vemos a todo o momento pelo mundo afora e que a diferença se percebe a olho nu em qualquer lugar onde estejamos.
Ser brasileiro nato por si só já é um motivo para ser feliz. Melhor dizendo, é um privilégio de poucos em relação à população do mundo.
Se fenômenos naturais ainda provocam enchentes, inundações e outras catastróficos em virtude da intempérie, as mesmas só nos prejudicam pela falta de cuidados, assistências e providências por parte dos governantes e claro, um pouco por falta de ajuda e compreensão do povo ainda ignorante que não sabe preservar o bem comum de todos. Sem vigilância do nosso povo, que indistintamente desmatam nossas florestas e impermeabilizam com cimento e asfalto o nosso solo em toda parte, tudo em nome do progresso, assim comprometendo os bairros, vilas, cidades, estado e país sem o mínimo respeito.
Ah, que bom seria se cada brasileiro tivesse melhor nível de educação; que se preocupasse um pouco mais com nossa Terra e nossa gente; que não trocasse seu voto por favores escusos, com políticos sem escrúpulos. Certamente poderíamos gritar em alto e bom som que somos cem por cento os melhores do mundo, nada tendo a reclamar e todos estariam agora agradecendo a Deus comigo.
A propósito, quem conhece apenas um pouquinho desse nosso Brasil, sabe da existência de lugares encantadores; praias de beleza indescritíveis. O Estado de São Paulo é maravilhoso e riquíssimo. Poucas pessoas sabem que existem estâncias turísticas maravilhosas com infra-estrutura de primeiro mundo.
Aproveito esta oportunidade também pra dar uma dica aos caros leitores e amigos a UNESCO, instituição mundialmente reconhecida por ser responsável pela organização internacional que pesquisa, avalia, organiza e determina a classificação de países, estados e cidades, quanto à qualidade de vida, classifica uma cidade nos Alpes Suíço como o melhor clima do mundo e uma modesta cidade aqui no interior de São Paulo, entre os municípios de Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Atibaia e Bragança Paulista chama-se Jarinú (em tupi-guarani Palmeira Preta) o segundo.
E mais uma vez estou sendo privilegiado, pois conheço e trabalho em Jarinu há mais de dez anos, onde exerço a minha principal atividade profissional depois da aposentadoria, como consultor independente para assuntos relativos a imóveis. Gosto tanto de Jarinú que este ano estou pensando a mudar-me pra lá definitivamente em breve.
Enfim, se eu quisesse descrever e elucidar todas as bênçãos que recebi de Deus nesta encarnação teria que compor um livro do tipo dicionário, com mais de mil páginas, no tamanho normal 15 cm X 22 cm. e ainda assim não seria suficiente para elencar tudo.
Preciso antes de concluir estes meus agradecimentos, fazer algumas homenagens às pessoas queridas que já partissem para o plano superior dos espíritos, mas que aqui na Terra foram meus grandes benfeitores, aos quais sou devedor Assim desde já rogo a Deus Pai Misericordioso, que os ampare, onde eles estiverem.
Benedito Faustino da Silva (meu pai), Ana Maria da Conceição (minha mãe), José Leonildo da Silva e Nilton Faustino da Silva ([meus irmãos), Dona Nina Dona Tetê e o professor Euclides Ferreira (meus primeiros professores no Grupo Escolar Henrique Botelho, em São Sebastião);
Severino Ferraz Costa, o meu primeiro patrão, professor no cartório, meu amigo e meu irmão. Certa vez, logo que comecei trabalhar, ele me disse: Tininho, aqui você pode não ganhar tanto quanto desejaria porem, o Cartório é uma escola, onde você vai aprender muito mais do que imagina e se beneficiará deste aprendizado por toda a sua vida. Sábias palavras orientadoras que ainda ouço. Ele tinha muita razão.
Os doutores Jovino Ayres de Camargo, Ary Belfort e Gilberto Valente da Silva, foram são alguns dos Juízes de Direito com os quais trabalhei em São Sebastião, no início de carreira, de 1.959 a 1.967, enquanto auxiliar da justiça.
João Elias de Moura que carinhosamente nós o chamávamos de Jonjoca, o Oficial Maior e depois titular do cartório do 1º Tabelião, Registro de Imóveis de São Sebastião. Sobre esse amigo e irmão tudo o que eu disser ainda há de ser muito pouco, face ao tanto que me ensinou e me ajudou. Se um dia eu encontrar vou postar e anexar no meu site e em todas as redes nacionais que eu tiver disponível uma carta assinada pelo Jonjoca, dirigida à Ordem dos Músicos do Brasil, informando que, não obstante eu ser um funcionário do cartório era também músico já há algum tempo. Esta carta foi para justificar a minha condição de músico, complementando os documentos necessários para obter a carteira da OMB naquela época. Jonjoca, meu irmão, onde estiver receba a minha gratidão e carinho.
Doutor Álvaro Barbosa, oficial do 11º Registro de Imóveis de São Paulo, Capital, que muito me incentivou e também me ensinou quando para trabalhar e estudar na Grande São Paulo.
Augusto Moreira da Silva, meu tio querido, que sempre me tratou como a um filho. Também me incentivou a vida inteira juntamente com a minha madrinha Luiza Rodrigues que era a sua esposa. Saudades.
Também é necessário registrar a importância que teve na minha formação universitária, o grande advogado [carteira da OAB de nº 414], formado na 1ª turma da faculdade São Francisco, doutor Jaymme Edmundo Mauger;
Por fim, lembranças carinhosas de três grandes músicos que sempre acreditaram em mim, que me deram oportunidade de iniciar na música, a nível profissional: Sérgio Weiss, diretor e fundador do “BIRIBA BOYS”, primeiro conjunto de baile do Brasil; Orlando Burrone, acordeonista, popularmente conhecido como sanfoneiro, fundador do CONJUNTO PIGALLE; e aquele que decididamente influenciou nos meus estudos de música: Pedro Farias de Souza, carinhosamente conhecido por Pedrinho, mineiro de Itajubá, fundador do conjunto PITER BOYS de Caraguatatuba.
Claro que são muitos os outros irmãos queridos que já partissem para o universo espiritual, que foram importantes na minha vida, porem, estes ora referenciados tiveram participações diretas e relevantes no meu aprendizado, crescimento profissional, moral e espiritual.
Tudo o que tenho e o que sou hoje devo a eles, com certeza.
Obrigado meu Pai Misericordioso. Estes são os meus agradecimentos sinceros que doravante ficam registrados para sempre.
Aos sessenta e quatro anos de idade maravilhosamente bem vividos, precisava, e é o que estou fazendo, deixar registrado o meu agradecimento. Ouso dizer a todos os leitores amigos que dispensarem alguns minutos dos seus preciosos tempos para ler que sou um homem extremamente feliz por tudo quanto recebi do Pai Criador.
Conforme afirmei na capa do meu site bem como no meu perfil aqui no RL, não inveja, ódio, tristeza e qualquer tipo de egoísmo e sentimentos negativos. Preconceitos não residem no meu coração. Sempre entendi que a cor da nossa pele não tem nenhuma importância porque os nossos espíritos são incolores; que nossa religião deve ser a prática do amor e da caridade; que o nosso templo é o nosso lar ao lado dos nossos pais, filhos, irmãos e demais entes queridos
ligados ou não por laços consangüíneos. E que a nossa força sempre será encontrada na fé que temos em nosso Mestre Jesus e em Deus, Pai Criador.
Como todos os demais habitantes do planeta Terra eu sou apenas um ser humano e irmão de carne e osso, sem nada por ou a tirar. Porem cada um tem a sua alma ou espírito, como queiram chamar Aqueles que chamamos de estrangeiros vindos de países longínquos também são iguais, só divergindo quanto aos idiomas e dialetos.
Talvez até seja isto que mais distancie os homens na Terra, posto que seja impossível o domínio de tantos idiomas. Todavia, em qualquer parte da Terra, como infelizmente neste momento está acontecendo no Haiti vemos a bondade, caridade e benevolência dos nossos irmãos dos quatro cantos do Planeta, se mobilizando com todas as forças para ajudar os necessitados.
São muitas as razões deste meu agradecimento:
Nasci em uma palhoça de pau-a-pique [casa de barro coberto com palhas], no berço de uma família matuta, pobre e humilde. Analfabetos, porém de grande sabedoria e conhecimento geral. Refinados no trato e nos atos. Muito amorosos e que, se em alguns momentos nos deixaram, eu e meus irmãos, carentes de coisas materiais, até do leite e do pão, nunca nos faltaram com o amor, carinho e ensinamentos, principalmente os aqueles do evangelho de Jesus.
Contudo, nos deram condições de estudar, de trabalhar dignamente e progredir na vida. Eu, que consegui concluir a universidade, fui ainda mais privilegiado. Graças à bondade e simplicidade do meu pai, que por onde passava deixava um amigo.
E, dentre tantos amigos que ele conquistou com o seu carisma e bondade e humildade, um foi o Sr. Severino Ferraz Costa, serventuário da justiça, titular do Cartório do 1º Oficio, Tabelião, Registro de Imóveis e outras serventias anexas (na época eram serventias não oficializadas) na cidade de São Sebastião.
O senhor Severino que me conhecia como vendedor de bananas, chuchus, batatas, tomates, bem como outros legumes e verduras e que também desde os nove anos de idade ajudava em casa vendendo pães porque era meu freguês, certo dia prometeu ao meu pai que quando eu concluísse o 4º ano do grupo escolar e tivesse o diploma, me empregaria no seu cartório para aprender o serviço e ter uma profissão.
Assim foi que em dezembro do ano de 1.958, com apenas 13 anos de idade, [naquela época não era crime e nem proibido o trabalho infantil], comecei trabalhar no referido Cartório ali iniciando uma carreira profissional que exerci durante quarenta e quatro anos com sucesso.
Na década de 1960, ainda um adolescente, já era bastante considerado e respeitado pelo povo da minha cidade e região. Como auxiliar judiciário, principal assistente do Juiz de Direito da cidade, era reconhecido por todos, como uma pessoa de bem, com privilégios de menino rico da cidade. Esse reconhecimento meus amigos, irmãos e leitores, não há ouro ou a jóia mais preciosa e valiosa que possa existir ou dinheiro, bens imóveis ou coisa outra coisa material do mundo que possa se igualar ou pagar. É a verdadeira bênção e riqueza vindos de Deus.
Mas a generosidade de Deus não parou. Ele também me deu o dom da música, da poesia, a arte de tocar violão e de quebra um pouco de educação e cultura, que, juntados à alegria de escrever me facilita como escritor. Através da música conheci e viajei por todo o Brasil. Costumo dizer que nesta encarnação só angariei amigos e nenhum inimigo. Por onde passei e passo com meu violão ou com aminha poesia, mais irmãos amigos vou conquistando.
Bem, isso ainda é muito pouco pra se contar e argumentar. Existem detalhes riquíssimos, com nuances da minha vida:
Aos 13 de novembro de 1.945, fui registrado no Cartório de Registro Civil do Distrito de Caraguatatuba, município e comarca de São Sebastião, Estado de São Paulo, como nascido na Praia do Martin de Sá, na época apenas um bananal ladeado por gambôas. Na praia só viviam pescadores.
Caraguatatuba hoje é uma cidade turística que tem quase 100.000 habitantes fixos e que no período de verão e alta temporada, recebe e abriga quase um quádruplo a mais dessa população. Prainha do Martin de Sá hoje é o coqueluche da cidade,
São Sebastião além de ser um dos principais portos marítimo do estado, onde está instalado o Terminal Marítimo Almirante Barroso [TEBAR], responsável pela transmissão de oleoduto para a REFINARIA PRESIDENTE BERNARDES em Cubatão, é também uma Estância Balneária, que ao longo dos seus noventa quilômetros de estrada à beira-mar [da divisa de Caraguatatuba até a divisa de Bertioga – BR 101-Rio/Santos], tem dezenas de lindíssimas praias, das quais eu destaco:
Ao sul, começando pela Praia Grande, meu encanto, minha eterna saudade, fonte da minha inspiração, onde passei toda infância e adolescência; depois Barequeçaba, Guaecá, Toque-Toque Pequeno, Toque-Toque Grande, Paúba, Maresias, Boiçucanga, Barra do Uma e tantas outras; e ao norte ainda a Praia das Cigarras, Praia do Arrastão, Bairro de São Francisco, Pontal das Cruzes, etc. Isto sem contar a beleza da ILHABELA, com todo seu encanto de norte a sul. No lado em que a Ilhabela faz frente para o oceano, existem lugares onde alguns de seus habitantes não conhecem o continente. Nunca viram uma televisão nem em preto e branco. Coisa mais linda.
Em números redondos, nasci e cresci no lugar mais lindo do mundo, num verdadeiro Paraíso, numa linda, bondosa e maravilhosa família, no estado de São Paulo, o mais rico e importante da federação e no Brasil, um país maravilhoso, onde não existe guerra, nem guerrilheiros; não existem catástrofes como as que vemos a todo o momento pelo mundo afora e que a diferença se percebe a olho nu em qualquer lugar onde estejamos.
Ser brasileiro nato por si só já é um motivo para ser feliz. Melhor dizendo, é um privilégio de poucos em relação à população do mundo.
Se fenômenos naturais ainda provocam enchentes, inundações e outras catastróficos em virtude da intempérie, as mesmas só nos prejudicam pela falta de cuidados, assistências e providências por parte dos governantes e claro, um pouco por falta de ajuda e compreensão do povo ainda ignorante que não sabe preservar o bem comum de todos. Sem vigilância do nosso povo, que indistintamente desmatam nossas florestas e impermeabilizam com cimento e asfalto o nosso solo em toda parte, tudo em nome do progresso, assim comprometendo os bairros, vilas, cidades, estado e país sem o mínimo respeito.
Ah, que bom seria se cada brasileiro tivesse melhor nível de educação; que se preocupasse um pouco mais com nossa Terra e nossa gente; que não trocasse seu voto por favores escusos, com políticos sem escrúpulos. Certamente poderíamos gritar em alto e bom som que somos cem por cento os melhores do mundo, nada tendo a reclamar e todos estariam agora agradecendo a Deus comigo.
A propósito, quem conhece apenas um pouquinho desse nosso Brasil, sabe da existência de lugares encantadores; praias de beleza indescritíveis. O Estado de São Paulo é maravilhoso e riquíssimo. Poucas pessoas sabem que existem estâncias turísticas maravilhosas com infra-estrutura de primeiro mundo.
Aproveito esta oportunidade também pra dar uma dica aos caros leitores e amigos a UNESCO, instituição mundialmente reconhecida por ser responsável pela organização internacional que pesquisa, avalia, organiza e determina a classificação de países, estados e cidades, quanto à qualidade de vida, classifica uma cidade nos Alpes Suíço como o melhor clima do mundo e uma modesta cidade aqui no interior de São Paulo, entre os municípios de Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Atibaia e Bragança Paulista chama-se Jarinú (em tupi-guarani Palmeira Preta) o segundo.
E mais uma vez estou sendo privilegiado, pois conheço e trabalho em Jarinu há mais de dez anos, onde exerço a minha principal atividade profissional depois da aposentadoria, como consultor independente para assuntos relativos a imóveis. Gosto tanto de Jarinú que este ano estou pensando a mudar-me pra lá definitivamente em breve.
Enfim, se eu quisesse descrever e elucidar todas as bênçãos que recebi de Deus nesta encarnação teria que compor um livro do tipo dicionário, com mais de mil páginas, no tamanho normal 15 cm X 22 cm. e ainda assim não seria suficiente para elencar tudo.
Preciso antes de concluir estes meus agradecimentos, fazer algumas homenagens às pessoas queridas que já partissem para o plano superior dos espíritos, mas que aqui na Terra foram meus grandes benfeitores, aos quais sou devedor Assim desde já rogo a Deus Pai Misericordioso, que os ampare, onde eles estiverem.
Benedito Faustino da Silva (meu pai), Ana Maria da Conceição (minha mãe), José Leonildo da Silva e Nilton Faustino da Silva ([meus irmãos), Dona Nina Dona Tetê e o professor Euclides Ferreira (meus primeiros professores no Grupo Escolar Henrique Botelho, em São Sebastião);
Severino Ferraz Costa, o meu primeiro patrão, professor no cartório, meu amigo e meu irmão. Certa vez, logo que comecei trabalhar, ele me disse: Tininho, aqui você pode não ganhar tanto quanto desejaria porem, o Cartório é uma escola, onde você vai aprender muito mais do que imagina e se beneficiará deste aprendizado por toda a sua vida. Sábias palavras orientadoras que ainda ouço. Ele tinha muita razão.
Os doutores Jovino Ayres de Camargo, Ary Belfort e Gilberto Valente da Silva, foram são alguns dos Juízes de Direito com os quais trabalhei em São Sebastião, no início de carreira, de 1.959 a 1.967, enquanto auxiliar da justiça.
João Elias de Moura que carinhosamente nós o chamávamos de Jonjoca, o Oficial Maior e depois titular do cartório do 1º Tabelião, Registro de Imóveis de São Sebastião. Sobre esse amigo e irmão tudo o que eu disser ainda há de ser muito pouco, face ao tanto que me ensinou e me ajudou. Se um dia eu encontrar vou postar e anexar no meu site e em todas as redes nacionais que eu tiver disponível uma carta assinada pelo Jonjoca, dirigida à Ordem dos Músicos do Brasil, informando que, não obstante eu ser um funcionário do cartório era também músico já há algum tempo. Esta carta foi para justificar a minha condição de músico, complementando os documentos necessários para obter a carteira da OMB naquela época. Jonjoca, meu irmão, onde estiver receba a minha gratidão e carinho.
Doutor Álvaro Barbosa, oficial do 11º Registro de Imóveis de São Paulo, Capital, que muito me incentivou e também me ensinou quando para trabalhar e estudar na Grande São Paulo.
Augusto Moreira da Silva, meu tio querido, que sempre me tratou como a um filho. Também me incentivou a vida inteira juntamente com a minha madrinha Luiza Rodrigues que era a sua esposa. Saudades.
Também é necessário registrar a importância que teve na minha formação universitária, o grande advogado [carteira da OAB de nº 414], formado na 1ª turma da faculdade São Francisco, doutor Jaymme Edmundo Mauger;
Por fim, lembranças carinhosas de três grandes músicos que sempre acreditaram em mim, que me deram oportunidade de iniciar na música, a nível profissional: Sérgio Weiss, diretor e fundador do “BIRIBA BOYS”, primeiro conjunto de baile do Brasil; Orlando Burrone, acordeonista, popularmente conhecido como sanfoneiro, fundador do CONJUNTO PIGALLE; e aquele que decididamente influenciou nos meus estudos de música: Pedro Farias de Souza, carinhosamente conhecido por Pedrinho, mineiro de Itajubá, fundador do conjunto PITER BOYS de Caraguatatuba.
Claro que são muitos os outros irmãos queridos que já partissem para o universo espiritual, que foram importantes na minha vida, porem, estes ora referenciados tiveram participações diretas e relevantes no meu aprendizado, crescimento profissional, moral e espiritual.
Tudo o que tenho e o que sou hoje devo a eles, com certeza.
Obrigado meu Pai Misericordioso. Estes são os meus agradecimentos sinceros que doravante ficam registrados para sempre.