CADEIA ALIMENTAR

Antes muitos se comentavam a morte do Cisne, seu derradeiro grito melancólico de desolação, um corpo a menos desocupando o espaço no mundo animal, triste despedida.

Os patos selvagens sobrevoam centenas de quilômetros procurando um lago de límpidas águas, ali põem seus ovos e criam seus filhotes até certa faze de vida.

Muitas vezes a mamãe pata voa longas distâncias para buscar comida para a ninhada recém-nascida, logo um caçador cheio de perspicácia direciona a mira a essa caça.

No banquete da sala das refeições; paladares refinados, seres humanos buscando saciar seus apetites – hoje temos patê especial, patos selvagens.

Na cozinha o sabor se instala, a fumaça exala e o cheiro inala, na gastronomia todos banqueteiam o fígado das dores, pratos fumegantes, esfacelados de sabores atraentes são servidos, dessa vez fígado de Ganso criado no lago das nascentes.

Nessa cadeia alimentar nós homens somos os devoradores e não somos devorados, mas, porém,  as pesquisas científicas estarão trazendo de volta os dinossauros, as aves comem os insetos, nós comemos as aves e os dinossauros nos devoramos. Fim de linha.

antherport**