Senectude o que será de ti?
Não sei se todos concordarão comigo, mas a impressão que eu tenho que antigamente o ancião era muito respeitado dentro da sociedade. Lendo o livro sagrado pode-se observar o quão respeitado era os anciãos na antiguidade.
Eu sempre gostei de estar perto das pessoas mais velhas. A bíblia afirma que o ouvir é melhor do que o falar. Costumava ficar horas e mais horas rodeado nos meus avós, eu amava ouvir as histórias que eles contavam daquilo que vivenciaram, os anciões eram sinônimos de sabedoria.
Infelizmente essa não é a realidade do momento, tenho 56 anos e confesso que já perdi algumas horas, preocupado como vai ser minha vida daqui há 20 anos. Será que terei saúde? Quem irá cuidar de mim? Alguns poderiam dizer seus filhos, todavia essa realidade não me pertence.
Também não sei se ter filhos resolveria essa situação, devido aos avanços tecnológicos que temos tido, vejo que os jovens de hoje são altamente informatizados, isso tem feito com que eles vivam de forma mais individualizada, insensíveis, alheios do mundo lá fora, quiça conversariam com os mais velhos.
Na minha concepção, antes de iniciarmos a terceridade, deveríamos passar por um tratamento psicológico que seria o elo transicional para essa fase. A senectude é dura, é cruel, e quase sempre não estamos preparados para aceitar essa realidade. A própria sociedade não oferece uma estrutura adequada para que os anciões possam viver uma senilidade saudável.
Lembro que de repente, a minha avó materna ficava irada, nervosa, e eu ficava me perguntando o que deveria estar acontecendo com ela. Eis aí a resposta, ela já deveria estar atravessando uma terrível depressão, e a gente nem se dava conta. Que o Senhor a tenha em um lugar saudável, longe dos engodos da vida.
Fala-se muito que devemos criar nossos anciões de forma saudável, adequada e que não devemos abandoná-los, no entanto a vida segue seu cotidiano, o que deveremos fazer se 70% da população brasileira vive com um salário mínimo, isso é tão pouco, que em muitos dos casos não dar para cobrir os remédios, oxalá pagar uma pessoa para tomar conta deles.
Só me resta clamar ao Altíssimo para que essa situação venha mudar dentro da nossa sociedade, ou caso contrário ficará ecoando dentro de mim a pergunta: O que será de ti senectude?
Não sei se todos concordarão comigo, mas a impressão que eu tenho que antigamente o ancião era muito respeitado dentro da sociedade. Lendo o livro sagrado pode-se observar o quão respeitado era os anciãos na antiguidade.
Eu sempre gostei de estar perto das pessoas mais velhas. A bíblia afirma que o ouvir é melhor do que o falar. Costumava ficar horas e mais horas rodeado nos meus avós, eu amava ouvir as histórias que eles contavam daquilo que vivenciaram, os anciões eram sinônimos de sabedoria.
Infelizmente essa não é a realidade do momento, tenho 56 anos e confesso que já perdi algumas horas, preocupado como vai ser minha vida daqui há 20 anos. Será que terei saúde? Quem irá cuidar de mim? Alguns poderiam dizer seus filhos, todavia essa realidade não me pertence.
Também não sei se ter filhos resolveria essa situação, devido aos avanços tecnológicos que temos tido, vejo que os jovens de hoje são altamente informatizados, isso tem feito com que eles vivam de forma mais individualizada, insensíveis, alheios do mundo lá fora, quiça conversariam com os mais velhos.
Na minha concepção, antes de iniciarmos a terceridade, deveríamos passar por um tratamento psicológico que seria o elo transicional para essa fase. A senectude é dura, é cruel, e quase sempre não estamos preparados para aceitar essa realidade. A própria sociedade não oferece uma estrutura adequada para que os anciões possam viver uma senilidade saudável.
Lembro que de repente, a minha avó materna ficava irada, nervosa, e eu ficava me perguntando o que deveria estar acontecendo com ela. Eis aí a resposta, ela já deveria estar atravessando uma terrível depressão, e a gente nem se dava conta. Que o Senhor a tenha em um lugar saudável, longe dos engodos da vida.
Fala-se muito que devemos criar nossos anciões de forma saudável, adequada e que não devemos abandoná-los, no entanto a vida segue seu cotidiano, o que deveremos fazer se 70% da população brasileira vive com um salário mínimo, isso é tão pouco, que em muitos dos casos não dar para cobrir os remédios, oxalá pagar uma pessoa para tomar conta deles.
Só me resta clamar ao Altíssimo para que essa situação venha mudar dentro da nossa sociedade, ou caso contrário ficará ecoando dentro de mim a pergunta: O que será de ti senectude?