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AS RAÍZES MÍSTICAS DO TERRORISMO


(do livro ainda inédito “Gehinnom”, Parte II, "O Cemitério de Impérios", capítulo XI – Império Durrani)
 

 
 
Por agora você deve ter notado a diferença enorme que há entre a História do Afeganistão e a História de todos os demais países da Terra. Por que você acha que estou contando tudo isso? Só para encher o saco, ou ´para me fazer de inteligente? Não. Estou contando tudo isso porque compreender toda a confusão daquele território é a única maneira de compreender o que está acontecendo agora com o resto do Mundo.

Centenas de escritores e jornalistas já tentaram fazer algo assim, quer dizer, tentaram mostrar que os problemas do Afeganistão são fantasmas de seu passado, a fim de ajudar Governos e Mlitares a colocar um fim à guerra iniciada em 2001, e ao Terrorismo que se seguiria a partir de então.

Contudo, nenhum deles levou em consideração a história-por-detrás-da-História. As raízes místicas do Afeganistão. As forças místicas dos Reinos Astrais e Espirituais naquele pedaço inóspito de terra. Afinal, os intelectuais do mundo esnobam Religião e Mitos, e lançam comentários sarcásticos à simples menção de Magicka.

Entretanto, o poder que colocou em fogo aquelas duas Torres, no centro da maior e mais conhecida cidade do mundo – o World Trade Center de Nova York – não foi um poder político ou econômico. Foi um poder religioso e místico.

O que move o Terrorismo de hoje e está destruindo nossa civilização não é uma organização coesa, com ideias intelectualmente bem elaboradas. É um amontoado caótico de fanáticos religiosos, atiçados por uma força descentralizada e totalmente desorganizada de crenças fundamentalistas islâmicas.

E até que o homem, esse mamzer, se dê conta de que há poderes maiores que suas armas de última geração e suas teorias políticas e sociais de Esquerda ou de Direita, ele jamais conseguirá combater o Terrorismo. A menos, é claro, que outro Poder Místico interfira.

Depois da época em que os países europeus se configuraram em reinos que abrangiam os antigos pequenos feudos, o continente europeu ficou mais ou menos como é hoje através dos séculos. O mesmo ocorreu na Ásia. Japão e China tiveram enormes disputas no passado, mas também se consolidaram e permaneceram o que são, o mesmo acontecendo como resto do Continente.

Os países da Eurásia tinham escaramuças, mas estavam estabelecidos em reinos bem definidos, até caírem sob o poder da Rússia comunista. Contudo, depois da dissolução da União Soviética, a Eurásia também mais ou menos se consolidou, com os antigos países da antiga Cortina de Ferro voltando a ser soberanos.

A África sofreu grandes mudanças apenas no século XX, depois que a Grã-Bretanha se retirou. Até mesmo o Oriente Médio em geral havia de certa forma se assentado até o ano de 2001. 

Nas Américas, houve algum tumulto depois do assim-chamado descobrimento, mas, pelo fim do século XIX, todos os países já se haviam mais ou menos delineado. Houve disputas, sim, tanto na América do Norte quanto na América do Sul, mas nada que destruísse totalmente fronteiras e territórios.

Agora veja o Afeganistão. Vou tentar fazer um resumo de tudo o que já vimos, ok?

Do início dos tempos até o fim do Século XVIII, aquele pedaço de terra nem nome tinha – cada Império deu-lhe um título, o qual nunca perdurara por mais de algumas centenas de anos, quando muito. Além disso, a cada mudança de Domínio, o país inteiro era destruído e depois reconstruído, apenas para virar um monte de pedras outra vez.

E então surgiu o Islamismo no Crescente Fértil, e ele se uniu à força Magicka do Sufismo. Em 900 EC, quando chegou ao Afeganistão, ele se tornou o maior poder destrutivo que já surgira na face da Terra. Depois veremos sua influência nas duas Grandes Guerras, e na quase extinção do Povo do Verbo Impronunciável.

Porque a finalidade última do mal não é, não era e nunca será a mera destruição da humanidade. A finalidade última do mal é a destruição do poder do Verbo Impronunciável no coração do Mundo.


“E esta é a promessa que sustentou nossos pais e a nós
Que não é apenas um inimigo
Que se levantou contra nós para nos destruir
Mas que em cada geração há aqueles
Que se levantam contra nós para nos destruir.
Mas o Santo, Abençoado Seja Ele,
Nos salva de suas mãos."



 
ENGLISH VERSION


 
THE MYSTICAL ROOTS OF TERRORISM


(from the book “Gehinnom”, Part II "The Graveyard of Empires", chapter XI – The Durrani Empire)
 
 
 
You must have seen by now the huge difference between Afghanistan´s History and the History of every other country on the face of the Earth. Why do you think I´m trying to tell you all of this? Just to look intelligent? No, I´m telling you all of this because to understand the whole mess in that piece of land is the only way to understand what´s happening in the World right now.

Hundreds of writers and journalists have already tried to do that. Meaning, they tried to show how Afghanistan´s problems are all ghosts of its past, so as to help Governments and the Military to put an end to the war which had begun in 2001, and to the following Terrorism.

However, none of them took into consideration the history-behind-History. Afghanistan´s Mystic roots. The Mystic forces of the Astral and Spiritual Realms on that inhospitable piece of land. The World´s intellectuals snub Religion and Myths and just make sarcastic comments to the simple mention of Magick.

But the power who set on fire those Two Towers in the center of the most well-known city in the entire world wasn´t a political or economic power. It was a religious and mystic power.

What moves today´s Terrorism and destroys our civilization isn´t a cohesive organization, with intellectually well-formed ideas. It´s a chaotic bunch of religious fanatics enticed by a decentralized and and totally disorganized force of fundamentalist Islamic beliefs.

And until man, that stupid mamzer, realizes there are greater powers than his last-generation weapons and his political and social ideas, be it from Left or Right, he´ll never be able to fight Terrorism. Unless another Mystic Power interferes.

 After the time when the European countries were configured into kingdoms who absorbed the old small fiefdoms, Europe remained more or less what it is today, and the same happened to Asia. Japan and China had huge fights but also consolidated themselves and remained what they are today, just like the rest of Asia.

Eurasia went through conflicts but they got established into well-defined kingdoms until they fell under Russia´s Communist power. However, Eurasia also kind of got settled into its former sovereign countries after the dissolution of the Soviet Union.

Africa suffered great changes only after Great-Britain withdrew on the twentieth century. Even the Middle East had somehow settled until 2001.

There was some turmoil in the Americas after the so-called Discovery, but all the countries had already gotten outlined by the end of the nineteenth century. Yes, there were conflicts in North and South America, but nothing that would completely destroy borders and territories.

Now take a look at Afghanistan. I´m going to try to summarize everything we covered until now, ok?

From the beginning of time until the end of the eighteenth century, that piece of land didn´t even have a name – every Empire gave it a title which never lasted for more than a couple of centuries or a bit more. Furthermore, at each change of Dominion the entire country was destroyed and then reconstructed only to become a pile of rubble again.

And then
in the Fertile Crescent Islam came to be,  and joined forces with Sufi Magick. When it arrived in Afghanistan in 900 CE, it became the greatest destructive power the Earth had never seen. Later on we´ll see its influence on the two Great Wars and the People of the Unutterable Verb´s almost extinction.

For the ultimate goal of evil isn´t the simple destruction of humankind and it´ll never be. The ultimate goal of evil is the destruction of the Unutterable Verb´s power in the World´s heart.

 
“And this (Hashem’s blessings and the Torah)
 is what kept our fathers and what keeps us surviving. 
For, not only one arose and tried to destroy us, 
rather in every generation they try to destroy us, 
and Hashem saves us from their hands."
 
Dalva Agne Lynch
Enviado por Dalva Agne Lynch em 06/02/2016
Reeditado em 03/11/2016
Código do texto: T5535273
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