A maldade de quem cuida da própria bondade

O dia não é ruim, nem bom, é apenas mais um dia que está passando e ao final terá passado. Os valores estão em cada indivíduo, sendo que todos os valores poderão ser questionados, e pelos fortes, novos valores podem ser implantados. A vontade faz milagres acontecerem, sendo que recompensas podem apenas ser representadas pela natureza de elevação do próprio ego.

No leste mais distante é o sol que nasce em seu vigor tão constante quando escondido atrás das nuvens, quando o sol chega no centro de quem está na terra é o poder de escolha demasiadamente humana que vigora. Alguns escolhem pela fuga, outros preferem enfrentar o calor e apenas os sábios fazem manobras para apreciarem a luz que não mais retornará diante os mesmos atos. Quando a noite tiver início, muito frio poderá surpreender e o próprio calor tão repetitivo poderá enlouquecer.

Aos poucos se vão todos os carinhos que surgiram para diminuir toda a aflição e se não surgir uma mudança interior, tudo poderá ser rompido sem um pingo de compaixão. A arte de um mendigo é liberada no amor, enquanto que a própria falta de entrega ao que existe de rico, poderá manter um ressentimento em quem não deseja pisar em cima de quem continua cruel, apesar da crueldade de alguns ser medíocre como a bondade daqueles que negam o próprio prazer em nome da salvação do mundo. Opções é que não faltam no mundo e a dúvida do ego é de uma infantilidade tão grande, que a criança que quer brincar morre de amargura na mais triste solidão.

Eternamente estarão tentando simplificar a vida através da religião e da própria arquitetura de rebanho, o problema é que tudo poderá ser desestabilizado pela verdade e ao mesmo tempo pela revelação da liberdade. Na realidade nada é distribuído em gotas, o próprio leito de morte desperta todas as complicações e momentos alegres que foram vivenciados. Enquanto a vida não contempla com a morte, é a própria existência que precisa ser intensificada, para que nada fique perdido no tempo individual, que constantemente constrói um nobre templo para talvez ecoar nos mais jovens corações dominantes.

De forma poética vamos seguindo pelo caminho que escolhemos seguir, o querer realiza e o não querer é escravidão. Quando o amor terminar é a dor que precisa ser superada, quando os valores forem demasiadamente humanos, que os deuses possam guiar um novo império que crie um nobre imperador em meio de nobres. Aos tolos fica apenas uma indagação de valores, para que talvez possam refletirem sem ressentimentos ou esperanças.

Escritor Joacir Dal Sotto .'.

Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 25/07/2015
Código do texto: T5323065
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